Cidadãos Ativos, o programa que torna organizações mais fortes

Luís Madureira Pires, diretor do programa Cidadãos Ativos, explica como funciona o projeto e como são apoiadas as organizações.
Cidadãos Ativos

O programa Cidadãos Ativos , gerido pela fundação Gulbenkian e pela fundação Bissaya Barreto, tem como objetivo ajudar organizações a tornarem-se mais fortes, mais independentes e mais preparadas para responder aos problemas da sociedade.

Luís Madureira Pires, diretor do programa “Cidadãos Ativos”, explica que se “trata de um programa financiado pelos países que celebraram com a União Europeia um acordo para lhes dar acesso ao mercado único sem restrições nem direitos em relação aos produtos e serviços e ficou como contrapartida a criação de um fundo para apoiar os 15 países culturalmente mais frágeis da UE”.

A Islândia, o Liechtenstein e a Noruega disponibilizam 11 milhões de euros para serem distribuídos ao longo de sete anos por organizações da sociedade civil.

 

Ouça a entrevista a Luís Madureira Pires, diretor do programa Cidadãos Ativos

 

“Temos de pôr em causa algumas políticas, algumas atuações do próprio Estado se quisermos, por exemplo, monitorizar as políticas públicas nas várias áreas. É muito difícil as organizações serem verdadeiramente independentes para o poderem fazer dependendo, ao mesmo tempo, dos recursos públicos. Essa é a área mais sensível e é exatamente por isso que para nós é a mais importante e aquela em que pretendemos dar mais força no programa”, justifica.

O programa Cidadãos Ativos gira em torno de quatro eixos diferentes, os primeiros dois pretendem fortalecer a cultura democrática e defender os direitos humanos para dar resposta a movimentos que estão a reaparecer na Europa.

Se as duas primeiras áreas se viram para a prevenção, o eixo três pretende apoiar grupos vulneráveis e comunidades marginalizadas e no eixo quatro quer reforçar-se a capacidade e a vitalidade das próprias organizações da sociedade civil.

Além das organizações selecionadas por concurso, o programa vai apoiar dois projetos escolhidos pela organização: um de educação para a cidadanias nas escolas e a criação de uma plataforma de direitos humanos que junte todas as organizações que trabalhem o tema em Portugal.

 

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Atualização em 21 agosto 2019

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