• Platex
  • Óleo
  • Inv. 81P730

Fernando de Azevedo

Entrevelas

Em Entrevelas a estrutura figurativa torna-se dominante, acercando-se de um modo quase cubista de análise e recorte das superfícies. A entropia é aqui perfeitamente controlada e os contornos são rigorosos, apesar do fracionamento e de uma ambígua ou aparente dissolução de tudo na semelhança e na contiguidade.

 

Alguma memória dos motivos neo-realistas ou até das gares de Almada Negreiros passa por este trabalho, singular no conjunto da obra de Fernando de Azevedo, pela opção estética ainda situável na fronteira dessa herança.

 

A escala da caravela sublinha a força simbólica esmagadora do elemento marítimo para o qual remete, com toda a história empreendedora de conquistas nele implicadas. A linha de horizonte, de praia, de morro e de céu, percetíveis por trás, inscrevem a embarcação num espaço realista que se transforma agora em geografia da quimera. A multiplicação das velas num crescendo de elevação e complexidade é análoga duma vontade de pesquisa pictórica intensamente preenchida, que assume experimentação livre e referências várias, simbolismo e surrealismo, figuras e força da forma.

 

Leonor Nazaré

 

Março de 2013

 

 

TipoValorUnidadesParte
Altura34cm
Largura27cm
TipoAquisição
DataMarço de 1981
O Imaginário da Cidade de Lisboa
CAM/FCG
10 de Outubro de 1985
Lisboa,Centro de Arte Moderna, Sala de Exposições Temporárias
61 obras de vários artistas.
Fernando de Azevedo
Museu de José Malhoa
Curadoria: Américo da Silva Amarelhe (1892-1946)
14 de Maio de 2004 a 4 de Julho de 2004
Museu de José Malhoa
Exposição de homenagem a Fernando de Azevedo associada às comemoraçõe do 70º aniversário do Museu de José Malhoa.
Homenagem ao Pintor Fernando de Azevedo
XII Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira
Curadoria: Américo Silva
Novembro de 2003 a Dezembro de 2003
Museu de Pontevedra
Junho de 2003 a Julho de 2003
Bienal de Cerveira
2004 a 2004
Sociedade Nacional de Belas Artes
Exposição no âmbito da XII Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira.
Atualização em 23 janeiro 2015

Definição de Cookies

Definição de Cookies

A Fundação Calouste Gulbenkian usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. A Fundação pode também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.