• 1949-52
  • Papel Fotográfico
  • Fotografia
  • Inv. FP418

Fernando Lemos

Albertina Mântua

Nesta imagem da pintora Maria Albertina Mântua (1929) Lemos explicita a impossibilidade do olhar simultâneo em diferentes direcções. Sem artifícios de cenários complexos devolve-nos uma composição em desdobramento, assentando tanto na solidez do rosto como na sua reconfiguração dinâmica.

 

A óbvia referência à dualidade de olhares é premonitória nesta imagem de Albertina Mântua, que desenvolveria uma pintura de pendor surrealista. Porém, à altura em que foi fotografada por Lemos, esta pintura ainda não se evidenciara. Só viria a ser exposta em 1953, na Galeria de Março, um espaço orientado por Lemos e José-Augusto França.

 

É nesse mesmo ano que casa com Marcelino Vespeira, tendo com ele realizado cadavre-exquis. Prossegui uma carreira ligada ao ensino e às artes, tendo participado nas primeiras grandes exposições da Fundação Calouste Gulbenkian em 1957 e 1961 (I e II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian).

 

 

JO

 

Maio de 2010

Tipo Valor Unidades Parte
Altura 37,6 cm mancha
Largura 37,4 cm mancha
Largura 48,3 cm papel
Altura 52,9 cm papel
Tipo A definir
Data A definir
Atualização em 23 janeiro 2015

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