A exposição Esculturas Infinitas. Do Gesso ao Digital (Paris, 4 de dezembro de 2019 a 16 de fevereiro de 2020; Lisboa, 18 de setembro de 2020 a 25 de janeiro de 2021) resultou de uma colaboração entre o Museu Calouste Gulbenkian e as Beaux-Arts de Paris e explora o papel da técnica da moldagem nas práticas artísticas atuais, analisando as suas múltiplas possibilidades.

A edição de Lisboa reúne gessos da coleção da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e obras de 18 artistas contemporâneos que se baseiam no molde – em gesso ou noutros materiais e usando técnicas mais modernas – para a criação das suas obras.

O catálogo que acompanha esta exposição é uma adaptação da versão francesa e conta com o contributo de vários autores. Penelope Curtis, coordenadora da equipa de curadores, introduz-nos ao tema-chave da exposição, explicando as escolhas que levaram ao projeto.

Eckart Marchand, autor de várias publicações sobre o tema da moldagem em gesso, contribui para a publicação com um ensaio sobre as coleções de gessos nos últimos séculos. De seguida, Élisabeth Le Breton, Emmanuel Schwartz e Alice Thomine-Berrada escrevem sobre a coleção de gessos das Beaux-Arts de Paris, enquanto Eduardo Duarte e Victor dos Reis descrevem a história da coleção análoga da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

A publicação conta ainda com textos sobre os 16 escultores contemporâneos cujos trabalhos são apresentados na exposição a par das coleções de gesso. Estas reflexões, elaboradas pelos curadores Penelope Curtis, Rita Fabiana, Thierry Leviez e Armelle Pradalier, descrevem o percurso dos artistas, destacando as obras expostas e a relação dos artistas selecionados com a técnica da moldagem.

O catálogo inclui fotografias dos repositórios das Beaux-Arts de Paris e da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e das obras contemporâneas, além de incluir imagens da exposição, na Galeria Principal da Fundação Calouste Gulbenkian.