Maja Escher será a artista residente do projeto Lugar 2024/2025
Partindo da pergunta Como sermos todos os lugares num só?, a artista lança um trabalho de pensamento que incidirá sobre a noção de ecologia das relações e fabulação de futuros férteis assente na interconectividade e interdependência entre espécies, sustentabilidade e imaginação.
Juntamente com mais de uma centena de alunos de escolas de Lisboa do 3.º e 4.º anos, o artista residente do projeto Lugar trabalha com professores e mediadores no desenho e desenvolvimento deste projeto que nos anos anteriores culminou nas instalações Lugar(es) e Lugar Infinito.
Enquanto parte da programação da Fábrica de Projetos, Lugar é um projeto participativo que incide na área da cidadania, direitos humanos e justiça social. Num terreno partilhado entre o museu e a escola, tendo a arte como linguagem de pensamento e explorando novos caminhos possíveis para a educação artística no mundo contemporâneo. Lugar investe em valores como a empatia, a inclusão, a equidade, a interculturalidade e a democracia.
Maja Escher (Santiago do Cacém, 1990) cria instalações a partir de dinâmicas colaborativas e métodos de trabalho de campo, envolvendo desenhos, objetos encontrados e materiais compostáveis que são combinados com adivinhas, ditados e canções. Pedras de Raio, a sua exposição mais recente, decorreu entre fevereiro e abril na galeria Monitor, em Lisboa.
A artista foi agora selecionada como uma das finalistas selecionadas para a 15.ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP. Os seis artistas selecionados para o prémio vão participar numa exposição coletiva no MAAT. O vencedor é anunciado no próximo ano.