Centenário da artista Salette Tavares
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Salette Tavares foi uma artista portuguesa que começou por se destacar na década de 1960 no contexto da Poesia Experimental, participando nos Cadernos de Poesia Experimental.
Informada e dedicada a uma continuada reflexão teórica da comunicação de massas aos estudos de Estética, a sua obra articulou a produção literária e a prática artística, estendendo-se à poesia visual, à espacialização dessa poesia – através de uma exploração tridimensional –, e à produção de objetos de cariz lúdico, alicerçados numa dimensão quotidiana e, por vezes, doméstica, relacionando inevitavelmente arte e vida.
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Em 2014, o Centro de Arte Moderna dedicou-lhe a primeira exposição retrospetiva, articulando os dois universos da sua produção e apostando igualmente na reconstrução de obras que ou estavam danificadas ou que desapareceram com o tempo, como foi os casos de Dia Positivo, O Rato Roeu e Bailia, e que integraram a Coleção do CAM, a par das peças Porta das Maravilhas, Efes e Aranha.
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Salette Tavares nasceu a 31 de março de 1922. No dia do seu centésimo aniversário, a editora e livraria Tigre de Papel assinala a efeméride celebrando a sua escrita no evento «100 anos de Salette Tavares: tiramos os sapatos e irramos, lendo». Será também apresentado o selo dos CTT comemorativo do centenário, integrado na emissão filatélica Vultos da Cultura Portuguesa.
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A 21 e 22 de julho deste ano, a Universidade Fernando Pessoa associa-se ao programa Reencontrar Salette Tavares. Cem Anos Agora: Educar, Brincar, Comunicar com a organização do Colóquio «Salette Tavares, “vocação de ser itinerante”» para discutir as múltiplas interseções e diálogos da obra de Salette Tavares.
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