Uma gata aleitando uma cria e brincando com outra está deitada sobre uma caixa-sarcófago destinada a guardar restos mumificados de gatos. Os gatos foram muito representados na arte egípcia, especialmente na época saíta, período de extensa figuração animalista.
Os gatos eram consagrados ao culto de Bastet, deusa da fecundidade e protetora do lar, e tinham habitualmente as orelhas furadas para a colocação de argolas de ouro. A deusa Bastet, com cabeça de felino, conta-se entre as muitas divindades da religião politeísta egípcia, e tinha o seu templo em Bubastis, no delta do Nilo.
O Museu Gulbenkian possui mais duas estatuetas de gatos, sentados, cujo interior servia de recetáculo para guardar as cinzas dos animais.