- Paris, 1902-1905
- Bronze (cera perdida).
- Inv. 564
Estatueta de criança
Fundição: A. A. Hebrard
Depois de Rodin, seu amigo de toda a vida, Dalou foi o escultor mais relevante do seu tempo, considerado um dos principais representantes da escultura naturalista em França no final do século XIX. Esta estatueta é uma réplica de uma das figuras de criança de um monumento dedicado à memória dos netos da Rainha Vitória de Inglaterra, que morreram ainda crianças de tenra idade. O monumento, executado por Dalou em 1878, destinava-se à capela privada da Rainha no Castelo de Windsor.
Forçado a exilar-se em Londres, os nove anos passados em Inglaterra, entre 1871 e 1880, constituem o seu período mais criativo e aquele em que a sua obra iria enveredar pela via naturalista que o consagrou.
Foi já depois da morte de Dalou que os seus executores testamentários encomendaram à firma A. A. Hebrard, de Paris, a fundição de bronzes a partir de gessos e terracotas existentes no estúdio do mestre.
Coleção Newall. Adquirida por Calouste Gulbenkian, por intermédio de Kehyaian, na venda da Coleção Newall, Christie's, Londres, 27 de junho de 1922 (lote 91).
A. 44,5 cm; L. 42,5 cm; Prof. 30,5 cm
Dreyfous 1903
Maurice Dreyfous, Dalou. Sa vie et son Œuvre. Paris: H. Laurens Editeur, 1903, p. 85.
Lami 1916
Stanislas Lami, Dictionnaire des Sculpteurs de l’Ecole Française au Dix-Neuvième Siècle. Tome deuxième. D-F. Paris: 1916 (Nendeln/Liechtenstein: Kraus reprint, 1970).
Caillaux 1935
Henriette Caillaux, Aimé-Jules Dalou (1838-1902). L’Homme, l’Oeuvre. Paris: Librairie Delagrave, 1935.
Paris 1976
Jules Dalou, 1838-1902, catálogo da exposição. Paris: Galerie François Delestre, 1976, n.º 29.
Figueiredo 1992
Maria Rosa Figueiredo, A Escultura Francesa. Catálogo de Escultura Europeia, vol. I. Lisboa: Museu Calouste Gulbenkian, 1992, pp. 174-177.