- Egito, início da dinastia ptolomaica (c. 300-250 a. C.)
- Calcário fino
- Inv. 167
Baixo-relevo de um faraó
Representação da cabeça de um faraó de perfil, através de um minucioso grafismo da decoração, tanto do khepresh, a coroa azul usada pelo monarca, como do colar com várias voltas. O khepresh é ornamentado à frente com o uraeus, símbolo do poder real, e atrás com uma figuração do deus falcão Hórus, protetor da realeza, que segura o símbolo de eternidade, shen, com as suas garras.
Apesar da delicadeza e exatidão do pormenor, sabe-se que este baixo-relevo foi apenas um estudo preparatório para uma obra final, realizada pouco depois da morte de Alexandre, o Grande, na altura em que Ptolomeu Soler, filho do governador do Egito, tomou o poder, passando a governar na qualidade de rei.
Adquirido por Calouste Gulbenkian, por intermédio de Howard Carter, na Casa Khawam Brothers, Cairo, 1926.
A. 24 cm; L. 18 cm
Assam, 1991
Maria Helena Assam, Arte Egípcia. Lisboa: Museu Calouste Gulbenkian, 1991, pp. 96-97.
Goffen, 1995
Rona Goffen (ed.), Museums Discovered. The Calouste Gulbenkian Museum. Fort Lauderdale, Florida: Woodbine Books, 1995, pp. 30-31.
Araújo, 2006
Luís Manuel de Araújo, Arte Egípcia. Colecção Calouste Gulbenkian. Lisboa: Museu Calouste Gulbenkian, 2006, pp. 142-143, cat. 36.