Resumos biográficos
Ana Rito
Ana Rito é doutorada em Belas-Artes (Instalação) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e é membro do CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes.
O seu domínio de especialização centra-se nos novos media, performance e vídeoinstalação, materialidades da imagem, plataformas transmedia, curadoria e programação.
Dos seus projetos curatoriais destacam-se a exposição She is a Femme Fatale, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Coleção Berardo, em 2009; One Woman Show, organização do Ciclo de Filmes em colaboração com o Festival Temps d’Images, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Coleção Berardo, em 2009; She is a Femme Fatale#2, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Biblioteca do Campus de Caparica, Almada, em 2010; Observadores – Revelações, Trânsitos e Distâncias, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea Museu Coleção Berardo, (cocuradores Jean-François Chougnet e Hugo Barata); Curating the Domestic – Images@home, Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2013; A Imagem Incorporada/The Embodied Vision – Performance para a câmara, Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC), com cocuradoria de Jacinto Lageira, em 2014.
Em 2017 é curadora da exposição de José Maçãs de Carvalho Arquivo e Democracia, MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia.
Vasco Araújo
Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde vive e trabalha. Licenciou-se em Escultura pela FBAUL; frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Desde então tem participado em diversas exposições individuais e coletivas tanto nacional como internacionalmente, integrando ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas.
O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em várias coleções, públicas e privadas, como Centre Pompidou, Musée d’Art Modern (França); Museu Coleção Berardo, Arte Moderna e Contemporânea, (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Museo Nacional Reina Sofia, Centro de Arte (Espanha); Museum of Fine Arts Houston (EUA), Pinacoteca do Estado de S. Paulo (Brasil).
Paula Pinto
Paula Pinto é licenciada em escultura e doutorada em Estudos Visuais e Culturais pela Universidade de Rochester (NY, USA), tendo-se especializado em História da Fotografia. Foi fundadora e coeditora da revista de cultura urbana InSi(s)tu (2001-2005) e é editora de álbuns fotográficos. É investigadora e curadora independente de exposições, tendo trabalhado no Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Atualmente tem duas exposições abertas ao público: Stefano Serafin: arte em estado de guerra, no Centro Internacional de Arte José de Guimarães (Guimarães) e Ernesto de Sousa: a mão direita não sabe o que a esquerda anda a fazer, na Bienal de Cerveira.
Noé Sendas
A singularidade de Noé Sendas, no panorama da arte portuguesa das últimas décadas, decorre em grande medida do modo como conseguiu traçar um caminho coerente, com um sólido suporte conceptual e um ritmo próprio, alheio às flutuações superficiais da atualidade. Nas suas obras mais recentes é percetível uma crescente valorização da noção de sistema, em detrimento da ideia de objeto. Um sistema que ultrapassa a esfera da instalação quando, para além de propor relações espaciais entre objetos, procura descrever a génese da obra, os seus antecedentes e as suas implicações contextuais. Obra, exposição e montagem tendem a constituir um conceito indivisível, em que cada peça requer e desenha a museografia do conjunto, segundo um processo que o artista controla até ao mais ínfimo detalhe.
Entre 2005 e 2015 Noé Sendas foi um dos cinco diretores da galeria Invaliden 1 em Berlim.
Ao longo de dez anos Invaliden 1 apresentou cerca de sessenta exposições, que envolveram cerca de oitenta artistas (exposições individuais de Annika von Hausswolff, Pedro Cabrita Reis, Ming Wing, Reynold Reynolds, Jorge Molder, Ulf Aminde) até ao seu encerramento em agosto de 2015.
Noé Sendas vive e trabalha atualmente entre Berlim, Madrid e Lisboa.
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