De Alcachofras a Queijo Gruyère. A Mesa de Calouste Gulbenkian

Os hábitos e preferências gastronómicas de Calouste Gulbenkian numa comunicação que foca o lado gourmet do Colecionador.
Vera Mariz 27 dez 2023 17 min

Em 1935, deparando-se com a mesa posta para o pequeno-almoço de Calouste Gulbenkian no seu quarto no número 51 avenue d’Iéna, Kenneth Clark confessa-se encantado com a «douceur de vivre» da cena. Dois ovos numa «tazza» de prata dourada, desenho de Charles Percier, destacavam-se entre os elementos-chave. A residência parisiense, visitada pelo diretor da National Gallery naquela ocasião, houvera sido adquirida pelo colecionador, em 1922, com o intuito de concretizar um objetivo de vida: reunir a coleção sob um só teto.

Tendo como cenário a mansão Gulbenkian, esta comunicação desvenda, por um lado, a cozinha e os ambientes onde habitualmente decorriam as refeições; explorando, por outro, os hábitos e preferências gastronómicas do colecionador. Como em outras situações, a mesa de Calouste Gulbenkian irá refletir o cruzamento de culturas e geografias em que nasceu e viveu, bem como os elevados padrões de exigência e qualidade segundo os quais invariavelmente pautou a sua vida e atuação, pessoal e profissional.

Esta comunicação teve lugar durante a conferência «A Mesa Global no Século XVIII. Da Prata e do Vidro à Laca e Porcelana», organizada pelo Museu Calouste Gulbenkian no dia 16 de outubro de 2023.

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