Vaso Canópico de Iunefer. Em Busca da Eternidade
Na terceira edição de Obra Visitante, o Museu Calouste Gulbenkian acolhe o vaso canópico de Iunefer, proveniente da Ny Carlsberg Glyptetk, de Copenhaga.
Os vasos canópicos, ou vasos de vísceras, eram parte fundamental do processo de embalsamento do defunto. Agrupados em conjuntos de quatro, estes vasos tinham uma função dupla: destinavam-se a guardar um órgão específico ao mesmo tempo que o protegiam, uma vez que eram dedicados a uma de quatro divindades do Antigo Egito.
Encontrado em 1912 por William Matthew Flinders Petrie, em Hauara, este vaso canópico terá guardado no seu interior o estômago de Iunefer, um supervisor de armazéns que viveu no Egito por volta de 1800 a. C.
A publicação que acompanha a terceira Obra Visitante do Museu é assinada por três autores e está disponível em português e em inglês. No primeiro texto, o egiptólogo Luís Araújo descodifica os hieróglifos inscritos no exterior do vaso. Seguidamente, Jorge Rodrigues, conservador do Museu Gulbenkian, relaciona o vaso canópico com as antiguidades egípcias da coleção reunida por Calouste Gulbenkian. Por último, Tine Bagh, conservadora da Ny Carlsberg Glyptotek, escreve sobre William Matthew Flinders Petrie, a antiga Hauara e os vários acontecimentos relacionados com a descoberta do vaso canópico de Iunefer.
Ficha técnica
- Textos:
- Jorge Rodrigues, Luís Araújo, Tine Bagh
- Idioma:
- Português / Inglês
- Editado:
- 2023
- Entidade
- Museu Calouste Gulbenkian
- Dimensões:
- 230mm x 165mm
- Capa:
- Brochado
- Páginas:
- 64
- Título Original:
- Vaso Canópico de Iunefer. Em Busca da Eternidade
- ISBN:
- 978-989-9119-09-3