Tarefas infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam
A exposição e o catálogo que a acompanha constituem uma proposta de reflexão sobre os limites permanentemente provocados e reconfigurados da arte e do livro por vir. Paulo Pires do Vale, comissário da exposição, é o autor do preâmbulo e dos cinco textos que correspondem ao mesmo número de núcleos que configuram o percurso expositivo: Com o infinito nas mãos; A fenda e a explosão: entrar-sair; Uma linha infinita: never ending story; Tudo existe para chegar a um livro; O fogo e o livro por vir. O volume conta ainda com as seguintes contribuições: Breves notas sobre o livro, de Gonçalo M. Tavares, O livro, instrumento espiritual, de Stéphane Mallarmé, com tradução e nota de Tomás Maia; uma versão fac-similada da tradução portuguesa de Lenz de Rodney Graham, por Bruno Duarte; e uma bibliografia selecionada por Ana Barata.
O ponto de partida deste percurso múltiplo, desta “deambulação”, nas palavras do comissário, foram as coleções do Museu e da Biblioteca de Arte, instituições perpetuadoras da tarefa de colecionador do seu fundador a que se juntaram muitas outras obras de coleções portuguesas e internacionais: livros, esculturas, instalações, pinturas e filmes.
Ficha técnica
- Textos:
- Paulo Pires do Vale
- Coordenação editorial:
- João Carvalho Dias
- Editado:
- 2012
- Dimensões:
- 280 mm x 230 mm
- Páginas:
- 244
- ISBN:
- 978-972-8848-84-2