«Esculturas Infinitas»
A exposição Esculturas Infinitas é uma coprodução do Museu Calouste Gulbenkian e das Beaux-Arts de Paris, onde será apresentada em primeiro lugar entre 4 de dezembro de 2019 e 16 de fevereiro de 2020. Em Lisboa, a exposição ocorre entre 24 de abril e 7 de setembro de 2020.
Se em Paris o ponto de partida são os gessos das Beaux-Arts de Paris e do Louvre, no Museu Gulbenkian expõe-se uma seleção proveniente da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, pretendendo-se, por um lado, celebrar as coleções históricas de réplicas em gesso de esculturas conservadas em escolas de arte e, por outro, questionar a relevância da técnica do molde/moldagem nas práticas artísticas contemporâneas.
A exposição apresenta, lado a lado, estes acervos históricos e um conjunto de obras de 18 artistas contemporâneos, nacionais e internacionais: David Bestué, Christine Borland, Steven Claydon, Michael Dean, Aleksandra Domanović, Marie José Burki, Asta Gröting, Simon Fujiwara, Oliver Laric, Juamana Manna, Jean-Luc Moulène, Charlotte Moth, Rogério Taveira, Francisco Tropa, Xavier Veilhan, Marion Verboom, Daphne Wright e Heimo Zobernig. Desenvolve-se assim, em diálogo e confronto, um olhar atual sobre a função pedagógica e a contribuição destas coleções de gessos europeias para a cultura visual e para os conceitos de reprodução, variação, serialidade, escala e matéria, entre outros.
Esta exposição constitui uma oportunidade para dar a conhecer ao público coleções históricas que têm vindo a despertar um interesse crescente por parte dos museus, dos investigadores e universidades e dos artistas contemporâneos.
Comissária: Penelope Curtis
Equipa curatorial: Armelle Pradalier, Penelope Curtis, Rita Fabiana, Thierry Leviez
Exposição organizada e coproduzida pela Fundação Calouste Gulbenkian e as Beaux-Arts de Paris, com a colaboração da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.