Peloponeso, Pheneos, c. 360-350 a. C. Prata, 12,13 gr Inv. N555 anv.

Deméter

Deméter, a “mãe do trigo” (a filha Perséfone era a “menina do trigo”) era a deusa das colheitas e, por extensão, da agricultura e da fertilidade dos campos. Na qualidade de deusa da agricultura fez várias e longas viagens acompanhada de Dioniso, para ensinar aos homens como cuidar da terra e das plantações. Quando Hades, o deus dos Infernos, lhe raptou a filha Perséfone e a levou para o reino subterrâneo, Deméter desesperada decidiu abandonar o Olimpo. Em consequência, a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado partiu-se, os grãos não germinaram.

Deméter é habitualmente representada com tochas ou uma serpente, segurando numa das mãos uma foice, na outra um punhado de espigas e papoilas. Seus atributos são a espiga e o narciso.

A deusa Deméter está sempre representada no anverso dos exemplares da Coleção Gulbenkian e nunca de corpo inteiro. Em moedas cunhadas certamente para custear a reconstrução do templo de Apolo em Delfos, destruído pelo terramoto de 373/2, Deméter apresenta-se com coroa de trigo, tendo Apolo no reverso. Já na moeda do Peloponeso, é Hermes que nos surge no reverso, segurando ao colo o pequeno Dioniso, recordando o grupo de Praxiteles, em mármore, em Olímpia. O jovem deus fora abandonado pela mãe e Hermes entregou-o aos cuidados das ninfas do Monte Nysa. Por último, numa moeda de Bizâncio, sempre com Deméter no anverso, vemos Poséidon sentado sobre rochas no reverso, com os seus símbolos habituais.

Atualização em 25 julho 2017

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