Alexandre, o Grande

Uma coleção com histórias: em 2020, partilhámos semanalmente uma história sobre a coleção de Calouste Gulbenkian. O mês de maio foi dedicado às histórias de reis e rainhas.
08 mai 2020

Alexandre III da Macedónia (356-323 a. C.), mais conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno, governou o antigo reino grego da Macedónia, sucedendo ao seu pai, Filipe II. Durante o seu reinado, criou um vasto império, que ia da Grécia ao Egito e englobava uma parte da Índia.

Pupilo de Aristóteles, Alexandre subiu ao trono com 20 anos, após o assassinato do seu pai. O seu reinado ficou marcado por inúmeras conquistas e batalhas, que nunca perdeu, mesmo quando os seus exércitos se encontravam em menor número, o que contribuiu para o famoso epíteto «o Grande». Culminou com a sua morte na Babilónia, com apenas 32 anos.

Cabeça diademada de Alexandre, o Grande, com chifre de carneiro. Ouro. Museu Calouste Gulbenkian
«Medalhão» com busto couraçado de Alexandre, o Grande. Ouro. Museu Calouste Gulbenkian

Alexandre fundou, reestabeleceu e deu o seu nome a várias vilas e cidades, atualmente nos territórios da Bulgária, da Turquia, da Índia, do Afeganistão, do Paquistão, do Turquemenistão, do Uzbequistão, do Irão, do Tajiquistão, do Golfo da Pérsia e da Síria. Contudo, a mais famosa é provavelmente a cidade de Alexandria, a segunda maior do Egito e, à época, um importante centro da civilização helenística, chegando a conquistar o título de maior cidade do mundo antigo antes de ser ultrapassada por Roma.

Alexandre Magno marcou a cultura erudita e popular desde a sua época até à atualidade. A sua figura foi retratada em esculturas, pinturas, mosaicos, medalhões e moedas, e os seus feitos influenciaram várias culturas. O rei é referido em inúmeros poemas e livros e há quem acredite que a figura Dhul-Qarnayn, mencionada no Alcorão, se trata de Alexandre. Mais recentemente, Alexandre tem inspirado filmes e mesmo na música.

Tetradracma com cabeça diademada de Alexandre, o Grande. Prata. Museu Calouste Gulbenkian
Tetradracma com cabeça diademada de Alexandre, o Grande. Prata. Museu Calouste Gulbenkian

Em 1949, Gulbenkian comprou 11 medalhões de um conjunto de 20 encontrado em Abuquir, no Egito. Sete deles retratam Alexandre, o Grande, e dois apresentam o retrato da sua mãe Olímpia. Além destes medalhões, Gulbenkian adquiriu ainda várias moedas com o retrato do rei e na sua coleção de gemas há alguns exemplares cujos traços do retratado se assemelham a Alexandre, embora não se conheçam composições semelhantes que permitam corroborar essa hipótese.

Gema com cabeça de jovem. Cornalina. Museu Calouste Gulbenkian
Gema com busto de rei helenístico. Ametista. Museu Calouste Gulbenkian

Uma Coleção com Histórias

Em 2020, partilhámos semanalmente uma história sobre a coleção de Calouste Gulbenkian. Os artigos desta rubrica referem-se à coleção do Museu Calouste Gulbenkian como Coleção do Fundador.

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