A Antiguidade revisitada. O gosto pelas gemas
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O interesse dos colecionadores do século XVIII pela Antiguidade levou a que reunissem extraordinários conjuntos de objetos, o que viria a permitir o seu estudo, interpretação e registo em tratados e em catálogos profusamente ilustrados.
Embora a escultura tenha desempenhado o papel principal, os colecionadores não deixaram de olhar para a numismática, para a medalhística e para a glíptica (arte de gravar pedras preciosas – gemas). No caso das gemas, a riqueza dos materiais e a sua pequena escala tornaram-nas objetos muito cobiçados, embora apenas acessíveis a uma elite muito exclusiva. O gosto pelas gemas antigas levou a que fossem montadas em anéis e outros adornos, permitindo a sua utilização. Para quem não as pudesse adquirir restava colecionar os moldes de gesso.
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Nesta vitrina encontramos um conjunto de estampas gravadas por Madame de Pompadour, favorita de Luís XV, rei de França, que reproduzem gemas da coleção real, o tratado de Pierre-Jean Mariette, sobre pedras gravadas da mesma coleção, e os dois volumes do catálogo da importante coleção de gemas do duque de Marlborough, proveniência de três das gemas adquiridas por Calouste Gulbenkian.