Desenho para mentes curiosas
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Galeria Principal Museu Calouste GulbenkianO desenho é o encontro que temos com o mundo. Toda a gente desenha ou já desenhou. Mais tarde, para algumas pessoas, o desenho torna-se escrita, enquanto para outras é uma prática para toda a vida. São muitas as situações em que usamos o desenho, principalmente quando nos faltam as palavras para comunicar: como esquemas de mapas, descrições específicas de uma forma ou rabiscos enquanto falamos ao telefone.
O desenho é também uma forma de conhecer, de treinar a concentração, alimentar a curiosidade e ativar a imaginação… ao ponto de podermos reimaginar o mundo que nos rodeia! Nestas sessões, a partir de obras do Museu Gulbenkian propomos um novo olhar através do desenho.
As sessões são independentes entre si, não pressupondo continuidade e sendo a aquisição de bilhetes avulsa. Os participantes devem trazer os seus materiais de desenho.
Programa
Reflexos na água
Já alguma vez observaste o reflexo de uma paisagem no rio, ou numa simples poça de água? e já reparaste o que acontece ao reflexo quando essa água se agita?
Nesta sessão vamos observar uma pintura de Claude Monet, um pintor atento aos fenómenos que nos rodeiam e que de uma forma muito singular, através da sua incrível paleta de cores, nos ofereceu um novo olhar sobre as coisas. Vamos descobrir como criar este efeito de reflexos na água, através do desenho.
O instante que passa
A obra desta sessão transmite-nos uma temporalidade tranquila, que contrasta com a forma rápida como foi pintada! O que é certo é que ambos os tempos se encontram harmoniosamente nesta pintura. Através dela iremos falar da ideia de tempo no desenho e no ato de desenhar.
Paisagens campestres
Nesta sessão de desenho iremos focar a nossa atenção em três paisagens do pintor francês Corot. Ao observar de perto estas pinturas conseguimos entender como este artista se deixava imergir na paisagem. Esta imersão só é possível através de um contacto direto com os elementos que queremos representar, com muita atenção e presença.
Vamos explorar através do desenho a perspectiva atmosférica, as sombras e como as linhas se transformam à medida que respondem àquilo que estamos a observar.
Sara
Que perguntas fazemos para iniciar um retrato? E o que fazemos com essa informação?
Nesta sessão vamos tentar desvendar quem é esta senhora do século XVII que se senta diante de nós. Vamos desenhá-la, e através dos vários desenhos penso que vamos descobrir muito sobre ela e sobre o tempo em que viveu.
Texturas entre sedas e plumas
Texturas, relações tonais da linha e composição, são alguns dos aspectos que vamos trabalhar nesta sessão de desenho. Para isto vamos observar um retrato de corpo inteiro do século XVII, feito por um dos maiores pintores da sua época, famoso pelo modo como representa diferentes texturas.
Caminhando entre as ervas
Nesta sessão de desenho voltamos a focar a nossa atenção numa figura de corpo inteiro, desta vez uma escultura de uma deusa da mitologia grega e romana, que parece caminhar apressadamente entre ervas e arbustos. Vamos explorar a partir do desenho mais um elemento, a ideia de suspensão.
Paisagem em transformação
Nesta sessão vamos nos reencontrar com os impressionistas, e observar uma pintura de uma paisagem em transformação. Vamos trabalhar as várias camadas existentes no desenho, explorando a gestualidade, o peso e as diferentes superfícies. Como podem variar os traços que fazemos conforme o que observamos?
Vamos explorar todos estes conceitos, e aprender com um grande pintor do Impressionismo, Claude Monet.
O que desenhar primeiro?
Quando vemos o papel em branco, muitas vezes temos dificuldade em decidir o que desenhar primeiro. Nesta sessão vamos observar um retrato cheio de elementos para desenhar e focar a nossa atenção. Por onde vamos começar?
Vamos explorar estas ideias através de uma série de exercícios de desenho.
Cupido ferido
Cada obra presente nesta coleção revela-nos uma história. Ora sobre o autor, o seu contexto, ora sobre quem está a ser retratado.
Nesta sessão vamos ver uma escultura muito curiosa, e desvendar algumas dessas histórias através de pistas presentes.
Vamos também enfrentar os desafios de desenhar um objeto tridimensional.
Desenhar uma dança
A partir de uma escultura intitulada “A Dança”, presente na fachada da Ópera de Paris, surgiu a escultura que vamos trabalhar nesta sessão. O artista decidiu isolar um elemento do conjunto, que assim ganhou uma nova presença. Vamos explorar esta ideia que também está presente no processo do desenho, isolar um elemento e trabalhar sobre ele, e assim descobrir as várias qualidades dos traços, as sombras, as noções de peso e leveza.
Ficha técnica
Conceção e orientação
Catarina Dias
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