Contemplações

A Poética do Real na Pintura da Coleção Gulbenkian (1830 – 1890)

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A representação do real sob as suas diferentes formas – natureza-morta, vistas urbanas, marinhas e paisagens – dá o mote a esta exposição de pinturas do século XIX da Coleção Gulbenkian.

A paisagem, observada en plein air, motivo que conheceu uma transformação decisiva a partir da década de 1830 com os pintores naturalistas ligados ao grupo de Barbizon, é ilustrada nesta exposição por alguns dos seus mais significativos representantes: Corot, Daubigny e Rousseau.

Num registo realista, Henri Fantin-Latour revisita o motivo da natureza-morta à luz do conceito «baudeleriano» dos pintores da vida moderna, a que o artista acrescentou a sua singular visão intimista.

As vistas urbanas, representadas por Stanislas Lépine, são objeto, no final do século XIX, de um novo impulso sustentado por uma ideia de modernidade associada ao progresso industrial, que culminará com a construção da Torre Eiffel construída para a Exposição Universal de 1889, em Paris.

As marinhas conhecem em França, pela mão de Eugène Boudin, uma reinterpretação distinta da tradição holandesa do século XVII, e ilustram – num estilo que anuncia a «revolução do olhar» produzida pelo movimento impressionista a partir de 1874 – a vida costeira nas regiões da Normandia e da Bretanha.

As obras reunidas nesta exposição reportam-se a universos artísticos de eleição de Calouste Sarkis Gulbenkian e encontram, na representação do real, um propósito criativo comum.

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