Exposição de 25 painéis de fotografia a preto-e-branco do fotógrafo de origem italiana Rafael Salvatore (1946), radicado na Venezuela desde 1979, dedicada ao povo e à cultura Cumaná, uma das primeiras regiões da Venezuela a ser colonizada por europeus.

Esta exposição inaugurou a 21 de outubro de 1986 e inseriu-se num programa de divulgação da cultura venezuelana intitulado «Viva Venezuela!», que incluiu atividades como a projeção dos documentários Pintor Campesino, El Diablo de Cumaná e El Rey del Bandolín, da autoria de John Dickinson, e a performance musical «Viva Venezuela!», com María Rodríguez, também conhecida como La Sirena de Cumaná, acompanhada pelo grupo Chiguao.

Além destas atividades, foram apresentados filmes sobre arte construtivista e figurativa venezuelana do realizador Manuel de Pedro.

Todos os eventos referidos decorreram na Sala Polivalente do Centro de Arte Moderna, à exceção da exposição de fotografia, que esteve patente no Hall do edifício, até ao dia 28 de outubro de 1986.

A exposição foi comissariada pela Arts Worldwide, de Londres, uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é a divulgação em Inglaterra da cultura de artistas não ocidentais.

Carolina Gouveia Matias, 2017