Thomas Gentille

Exposição individual dedicada à obra do ourives norte-americano Thomas Gentille (1936), organizada por ocasião da vinda do artista a Portugal a convite do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, para ministrar um curso de especialização naquela instituição. A mostra apresentou 104 peças, nas quais o artista conjugou o emprego de diversos materiais.
Solo multimedia exhibition featuring 104 pieces by North American metalsmith Thomas Gentille (1936) arranged for Gentille's visit to Portugal to teach a specialised course, at the invitation of art and visual communication school Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual.

Exposição individual de ourivesaria, dedicada à obra do ourives norte-americano Thomas Gentille (1936), organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) por ocasião da vinda do artista a Portugal, a convite do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, para ministrar um curso de especialização naquela instituição, cuja deslocação foi também subsidiada pela FCG.

Dada a relevância do conjunto de obras de ourivesaria da autoria do importante joalheiro francês René Lalique (1860-1945), pertencentes à coleção constituída pelo fundador Calouste Sarkis Gulbenkian, justificou-se a programação pontual de exposições dedicadas à arte da ourivesaria, estabelecendo-se assim um diálogo entre as exposições temporárias e as obras que podiam ser vistas no Museu Calouste Gulbenkian.

A mostra, inaugurada em 12 de maio de 1983, teve lugar na Zona de Congressos da Sede da FCG, contando com a apresentação de um total de 104 peças, onde o artista conjugava o emprego de diversos materiais, nomeadamente: bronze, acrílico, ouro, alumínio, laca, latão, madeiras, casca de ovo, vinil e silicone.

A ourives Tereza Seabra enalteceria a sua «apurada e permanente pesquisa, ao nível dos materiais e das técnicas», numa prática que procurava quebrar as tradicionais hierarquias entre materiais preciosos e materiais não-preciosos (Seabra, Thomas Gentille, 1983). Tereza Seabra, ex-aluna de Thomas Gentille em Nova Iorque, destacaria também a falta de reconhecimento artístico que a disciplina de ourivesaria encontrava em Portugal neste período, limitada «à cópia de modelos do século passado» (Ferreira, Notícias da Tarde, 12 mai. 1983).

O projeto museográfico da exposição contou com a adaptação do mobiliário expositivo, tendo sido forradas a tecido doze vitrinas.

A exposição recebeu o prémio «Não Perca», na categoria de «melhor exposição estrangeira» do mês de maio de 1983, votada pelo público e pelo júri do concurso, uma iniciativa do Jornal de Letras e do Centro Nacional de Cultura, com o patrocínio da Rádio Comercial (Lista do júri «Não Perca», 1983, Arquivos Gulbenkian, SEM 00275).

Filipa Coimbra, 2017


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Thomas Gentille e Pedro Tamen (à esq.) e José de Azeredo Perdigão (à dir.)

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00275

Pasta com documentação referente à organização da exposição. Contém orçamentos, ofícios internos, correspondência recebida e expedida, relação de obras, seguros, transparências com a reprodução das obras para o catálogo, recortes de imprensa. 1983 – 1984

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0477-D01352

5 provas, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1983

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0477-D01353

8 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1983


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