Ao concluir a bolsa de estudo, concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) para um estágio no Reino Unido, o escultor Alfredo Queiroz Ribeiro (1939-1974) manifestou interesse em organizar uma exposição de escultura e serigrafia no Museu Calouste Gulbenkian, no âmbito das Exposições de Bolseiros da FCG.

A produção e montagem da mostra foi realizada em estreita colaboração entre os responsáveis do Serviço de Exposições e Museografia da FCG e o próprio artista, que enviara um descritivo «Plano Circunstanciado» da exposição, elaborado de acordo com os objetivos e a ideia a desenvolver, e com as peças referenciadas ao local que iriam ocupar (Plano Circunstanciado duma exposição a realizar numa das Galerias da Fundação Gulbenkian, 10 set. 1972, Arquivos Gulbenkian, SEM00032).

Ainda durante a produção da exposição em Lisboa, o Serviço de Belas-Artes da FCG recebeu da Cooperativa Árvore o pedido de um subsídio para levar a exposição à cidade do Porto, o que veio a cumprir-se no ano seguinte, com o apoio solicitado. Sobre a itinerância no Porto lê-se: «A exposição foi muito concorrida, especialmente por jovens e estudantes, o que nos dá sempre o maior prazer.» (Carta da Direção da Árvore para Artur Nobre de Gusmão, Porto, 16 jun. 1975, Arquivos Gulbenkian, SBA 01167)

Joana Brito, 2016