Antítese da Calma

N.º Inv.
ADP745
Data
1940
Materiais e técnicas
Óleo sobre tela
Medidas
100 x 80 cm
Proveniência

Col. CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (Inv. 80P121)

Inscrições

«A. Dacosta»
[frente, canto inferior esquerdo]

Exposta em 1940 na Casa Repe [n.º 8] e em 1969 na Galeria Buchholz, a pintura Antítese da Calma pertenceu ao poeta e antropólogo Ruy Cinatti (1915-1986), amigo de António Dacosta nos anos de Lisboa. Posteriormente, em 1980, foi adquirida pelo Centro de Arte Moderna (atual Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna). É uma das mais importantes pinturas da fase surrealista de António Dacosta.

 Em reportagem televisiva no âmbito da exposição de 1969 na Galeria Buchholz, Dacosta exclama perante esta obra «Há sempre uma calma e uma antítese da calma». A frase revelava o jogo de contradições, uma espécie de dialética pela alteridade dos opostos. É esta que parece animar Antítese da Calma. Nesta pintura, espécie de «Guernica caricatural», «as figuras cruzam-se pelo ar numa luta inútil» (França, 1991, p. 346), numa precipitação de figuras díspares e sem conexão entre si, como que numa encenação paroxismal de crise de significado. É aferível no clima da pintura o pano de fundo histórico da Segunda Guerra Mundial.


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


Documentação

DocR ADP745 1 Frente do postal editado pelo Centro de Arte Moderna com reprodução da pintura «Antítese da Calma» (1940), na sua coleção
DocR ADP745 2 Verso do postal editado pelo Centro de Arte Moderna com reprodução da pintura «Antítese da Calma» (1940), na sua coleção
DocR ADP745 3 Selo emitido pelos Correios de Portugal, com pequena reprodução da pintura «Antítese da Calma» (1940)

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