«O signo Tau, simbolizado pela letra T, que Dacosta desenhou de forma obsessiva por essa altura, era a marca cosida nas vestes dos monges antoninos do Convento de Isenheim, os quais se dedicam a curar doenças contagiosas e a criar porcos para poder responder à afluência de peregrinos. A sobreposição do sublime e do imundo – a criação de porcos e a ressurreição de Cristo – celebrada por Grunewald, atraía não só o sentido de humor de Dacosta, mas também a sua tendência para unir os opostos, a descoberta de estádios místicos nos quais as contradições se anulam.»

(ROSENGARTEN, 1995, p. 91)