• 1968
  • Madeira
  • Óleo
  • Inv. 98P604

Jorge Pinheiro

S/Título

A obra de Jorge Pinheiro teve um começo figurativo influenciado por soluções expressionistas e temáticas literárias e sociais que a integravam na diluição das poéticas neo-realistas. Em 1966, verificou-se uma ruptura absoluta, e toda a sua obra passou a integrar os desenvolvimentos históricos da abstracção-geométrica: das experiências plásticas (bi e tridimensionais) de Max Bill ou Phillip King, às especulações de Rudolph Arnheim no campo da Psicologia da Arte. Na década de 70, regressou à figuração, mas manteve, até início da década seguinte, e em torno das possibilidades plásticas da série Fibonacci, a sua mais radical investigação abstracta.

 

A obra apresentada, produzida no âmbito do Grupo “4 Vintes”, é uma das primeiras experiências de Jorge Pinheiro no novo campo de expressão e um dos mais perfeitos exemplos do seu vocabulário abstracto e metodologia de trabalho iniciais. O perfeito domínio da cor percebe-se no modo como participa e determina a definição interna e externa da forma e como a articulação entre ambas introduz subtis jogos de ilusionismo óptico que, noutras obras, o uso de espelhos e vidros acentuará. Por um lado, é uma imagem sem narrativa. Mas por outro, o desenvolvimento ascendente e descendente e a ondulação subitamente introduzida numa figura que parecia destinada à simetria, conferem dinamismo, liberdade e humor ao conjunto.

 

 

João Pinharanda

Maio de 2010

 

TipoValorUnidadesParte
Largura100cm
Altura176cm
Tipo assinatura
TextoJorge Pinheiro
Posiçãoverso
Tipo data
Texto1968
Posiçãoverso
TipoAquisição
DataJunho de 1998
Atualização em 23 janeiro 2015

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.