- 1975-1981
- Obra mixed-media com projeções de diapositivos digitalizados (preto e branco e cor, variáveis entre apresentações), música eletrónica (fita magnética transcrita para digital), com improvisação musical ao vivo
- Duração variável: 90’
- Inv. 19E1908
Ernesto de Sousa,
Luiz Vaz 73
O título Luiz Vaz 73 faz referência à obra Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões, publicada 400 anos antes em Lisboa, em 1573. O poema épico esteve na génese de uma obra de música eletrónica com o mesmo título, que o compositor Jorge Peixinho realizou em Gante, no Instituto de Música Psicoacústica e Electrónica (IPEM), entre 1973 e 1974. Em 1975, Jorge Peixinho e Ernesto de Sousa começam a trabalhar no «envolvimento musical-visual» Luiz Vaz 73, a partir de quatro dos dez cantos do poema (I, III, IX e X).
Esta obra é simultaneamente um projeto espacial, visual e sonoro, construído a partir de uma estrutura visual e de uma composição musical, com improvisação ao vivo (instrumentos acústicos e instrumentos não convencionais, na sua maioria os originais que Peixinho utilizava) pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, fundado por Jorge Peixinho em 1970.
Tipo | Aquisição |
Data | Janeiro de 2019 |
Anos 70. Atravessar Fronteiras |
CAM/FCG |
2009 |
Sala Polivalente, CAM |
Luiz Vaz 73 |
CAM/FCG |
2 de junho de 2021 |
Palco do Grande Auditório, FCG |