The Soul Expanding Ocean
#4: Diana Policarpo
Ocean Space, Veneza / 09 abril – 02 outubro
O Centro de Arte Moderna (CAM) e a TBA21-Academy apresentam uma exposição individual da artista Diana Policarpo (Lisboa, 1986) no Ocean Space, em Veneza – no âmbito de um ciclo curatorial de dois anos intitulado The Soul Expanding Ocean, com curadoria de Chus Martínez.
Realizada no contexto da Bienal de Veneza 2022, The Soul Expanding Ocean #4 é a maior instalação da artista até hoje – na qual explora múltiplos media, entre os quais áudio e filme, para criar uma experiência envolvente, uma sensação de estarmos dentro do oceano e de o pensarmos através do seu interior.
A exposição tem como ponto de partida uma viagem que realizou às Ilhas Selvagens no norte do Oceano Atlântico, onde fez um rastreio da biodiversidade natural e através do qual criou um mapeamento de histórias coloniais. Na instalação, a artista apresenta uma narrativa onde se pode compreender o papel da ciência em processos coloniais e de que forma se enreda em relações de poder.
Se estiver em Veneza, não deixe de visitar a exposição.
Diana Policarpo é uma artista visual e compositora que trabalha em meios visuais e musicais, incluindo desenho, vídeo, escultura, texto, performance, e instalação sonora multicanal. Policarpo investiga política de género, estruturas económicas, saúde e relações inter-espécies através de investigação transdisciplinar especulativa. Policarpo cria performances e instalações para examinar experiências de vulnerabilidade e poder associadas a actos de exposição ao mundo capitalista. O seu trabalho tem sido exposto em todo o mundo, incluindo exposições individuais na Kunsthall Trondheim; Galeria Municipal do Porto; Centro de Artes Visuais, Coimbra; Galeria Lehmman + Silva, Porto; Belo Campo/Galeria Francisco Fino, Lisboa; GNRtion, Braga; lAB Artists Unlimited, Bielefeld; Kunstverein Leipzig; Xero, Kline e Coma, Londres; Kunsthall Baden-Baden, entre outros. Policarpo expôs, apresentou e exibiu recentemente o seu trabalho em st_age (Thyssen- Bornemisza Art Contemporary); Maus Hábitos, Porto; Interstício, Londres; Nottingham Contemporary; Whitechapel Gallery, Londres; Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE); ARCOmadrid; Chiado 8, Lisboa; Kunsthall Oslo (com Marie Kolbæk Iversen); LUX - Moving Image, Londres; Cafe OTO, Londres; Guest Projects, Londres; Tenderpixel, Londres; Shau Fenster, Berlim; Mars Gallery, Melbourne; Peninsula Gallery, Nova Iorque; Insitute of Contemporary Arts, Londres e W139, Amesterdão. Policarpo foi a vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2019. (Foto: Enrico Fiorese)