Exposição Leonor Antunes. da desigualdade constante dos dias de leonor* © Nick Ash
Programa Artístico
Temos o prazer de oferecer um variado conjunto de experiências artísticas, num edifício reimaginado por Kengo Kuma. Gostamos de pensar no CAM como uma casa aberta, onde se regressa com frequência para aproveitar o nosso programa de Live Arts e experienciar a arte nas nossas galerias.
Inaugurado em 1983, o edifício original do CAM foi concebido para apresentar a extensa coleção de arte moderna e contemporânea acumulada pela Fundação Calouste Gulbenkian ao longo de 25 anos. Foi também concebido como lugar para apresentar artistas emergentes e novas formas de arte multidisciplinares.
Ao iniciarmos um novo capítulo da história do CAM, com um edifício reinventado por Kengo Kuma num jardim expandido desenhado por Vladimir Djurovic, procuramos confiar na visão e ambição dos artistas para fomentar uma experiência mais estimulante e uma relação mais profunda com a arte. Esperamos também que, ao tornarmos a arte mais acessível, os nossos visitantes se sintam encorajados a torná-la parte da sua vida, tal como quando passeiam casualmente pelos jardins da Gulbenkian, sozinhos, com os amigos ou com a família.
Deste modo, desenvolvemos uma programação com vista a proporcionar experiências diversas em torno da arte e da cultura contemporânea a públicos com diferentes níveis de disponibilidade.
Para tal, apresentaremos um conjunto de exposições organizadas por temporadas, muitas das quais com seleções de obras da nossa coleção, assim como um programa abrangente de artes performativas que inclui performances, projeções, palestras e minifestivais, alguns deles produzidos em colaboração com instituições congéneres de Lisboa e não só. Este programa será apresentado principalmente no Estúdio do CAM, mas também ocupará as galerias e o átrio de entrada e, no exterior, o espaço Engawa e o jardim.
A nossa equipa do Espaço Educativo preparou igualmente um conjunto de atividades para jovens, famílias e todos os públicos, que inclui eventos e projetos participativos, assim como muitas visitas guiadas e oficinas.
No átrio do CAM os visitantes encontrarão a H BOX, uma sala de projeção móvel com aspeto de nave espacial, concebida por Didier Faustino, na qual será projetada uma seleção de vídeos de artistas, que podem ser selecionados a partir de um ecrã tátil.
Uma nova Sala de Som proporcionará uma experiência imersiva de Arte Sonora. Este espaço, dedicado a ouvir em vez de olhar, apresentará obras novas encomendadas pela Fundação e também peças sonoras provenientes da coleção do CAM.
Situado junto ao Estúdio, o Espaço Projeto continuará a apresentar obras de jovens artistas, sobretudo projetos concebidos especialmente para este lugar.
Na Nave e no Mezanino serão apresentados projetos específicos de grande escala, que incorporam uma seleção de obras provenientes da coleção do CAM. Apresentaremos também diálogos entre artistas modernos e contemporâneos, bem como exposições coletivas temáticas, todas elas com obras da coleção do CAM.
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O Espaço Engawa acolherá exposições até ao verão de 2025. Depois, passará a ser um local para experiências, com novas estratégias de exposição e projetos participativos.
No novo Piso Inferior, denominado C1, a Galeria da Coleção configura-se como espaço dedicado à apresentação de obras da coleção do CAM. As exposições neste espaço permanecerão em exibição durante dois anos.
A coleção marcará igualmente presença em mais duas salas no mesmo piso: o espaço das Reservas Visitáveis e a Sala de Desenho (a inaugurar na primavera de 2025). Ambos os espaços têm como objetivo mostrar uma seleção variável de obras num ambiente mais informal, tendo sido concebidos como salas em que os profissionais podem inspecionar obras ou levar a cabo investigação, permitindo ainda que os visitantes se familiarizem com as obras de arte e com o trabalho institucional que, normalmente, é realizado fora de vista.