Ricamente ilustrada, a publicação apresenta, de forma cronológica, a história do Museu Gulbenkian e reúne a investigação dos conservadores e curadores de ambas as coleções. A apresentação da Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, introduz-nos à história do fundador, Calouste Gulbenkian, e dos acontecimentos que o trouxeram a Portugal, onde passou os últimos dias da sua vida e onde se viria a erguer a Fundação com o seu nome.

Penelope Curtis, diretora do Museu entre 2015 e 2020, analisa a constituição da Coleção do Fundador e da Coleção Moderna e a construção dos edifícios que as albergam, importantes marcos no campo da arquitetura que contaram com a colaboração de profissionais reconhecidos internacionalmente.

Distribuída por núcleos, organizados geográfica e cronologicamente, a Coleção do Fundador é apresentada pelos conservadores responsáveis pelas várias coleções, que destacam os ex-líbris do acervo reunido em vida por Calouste Gulbenkian. As imagens de grande qualidade que acompanham os textos permitem examinar o elevado grau de pormenor usado na conceção destas excecionais obras, que incluem pinturas, esculturas, peças de mobiliário e ourivesaria, livros impressos e manuscritos, tapetes, têxteis, cerâmicas, joias e objetos diversos.

Adquirida pela Fundação a partir de 1957, a Coleção Moderna é considerada uma das mais importantes coleções de arte portuguesa moderna e contemporânea, permitindo-nos reconstituir uma cronologia da história de Portugal desde a Primeira República até à atualidade. A publicação reproduz uma seleção das obras mais importantes da coleção, entre as quais se encontram nomes como Amadeo de Souza-Cardoso, José de Almada Negreiros, Paula Rego, Maria Helena Vieira da Silva, Ana Hatherly, Helena de Almeida, entre outros.

A publicação conta também com fotografias das obras no contexto expositivo das galerias do Museu.