Arte no Jardim

Embaixada de Portugal no Brasil, Brasília: 09 maio a 17 de outubro de 2024

A exposição «Arte no Jardim» propõe um diálogo com os valores, as tensões e as aspirações envolvidos na Revolução do 25 de Abril de 1974.

Esta exposição, com curadoria de Benjamin Weil, diretor do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, e de Marcelo Gonczarowska Jorge, representante do MAB – Museu de Arte de Brasília, pretende criar pontos de ligação entre a arte contemporânea e os acontecimentos de 1974.

A exposição divide-se em três partes ou movimentos. O primeiro conjunto de sete obras, no movimento Medos, aspirações e desejos, é dedicado às causas da Revolução. Nesta parte do percurso, são exibidas obras que levantam questões políticas, sociais e raciais que encontram semelhanças nas aspirações dos revolucionários, fazendo uma associação entre este momento histórico e a atualidade.

O movimento Tensões mostra um conjunto de obras que dialoga com as emoções e tensões relacionados com o desenrolar dos acontecimentos dos dias 24, 25 e 26 de abril de 1974. Apesar de, em retrospetiva, se considerar a Revolução dos Cravos pacífica, o processo envolveu tensão, medo e apreensão por parte de quem viveu estes momentos. As obras sonoras aludem ao papel fundamental que a rádio desempenhou no processo, bem como às comunicações secretas entre os revolucionários.

Por fim, o movimento Despertar apresenta uma obra inédita, encomendada ao artista português Márcio Carvalho, que reflete os resultados e aspirações da Revolução: o desejo de mudança, o reconhecimento da pluralidade, a garantia da Democracia na Constituição de 1976, o regresso dos presos e exilados políticos e a esperança renovada associada ao 25 de Abril.

Motivada pelas celebrações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, Arte no Jardim é uma iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil, do Camões CCP Brasília, em parceria com o CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian e o MAB – Museu de Arte de Brasília. Esta exposição junta artistas portugueses e brasileiros e do conjunto  de obras selecionadas, quatro fazem parte da Coleção do CAM: Penélope (2000) de Ana Vidigal, Senhora! (2010) de Luísa Cunha, Plateia (2008) de Pedro Barateiro e Enquanto eu Vivia (2013) de Rui Chafes.

 

 

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