Inserida no projeto Gulbenkian Itinerante, a exposição Risco A-Risco explora os cruzamentos entre a Coleção Gulbenkian e o território de Sines, partindo da obra Exemplar da Constancia dos Matyres em a Vida do Glorioso S. Tórpes, de 1746. Este livro, uma das peças mais importantes do património cultural siniense, contempla uma das primeiras gravuras de um objeto arqueológico publicadas em Portugal – uma placa de xisto do Neolítico-Final / Calcolítico.

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Com curadoria de Ricardo Estevam Pereira, a exposição analisa a palavra escrita e a forma como os artistas plásticos a exploram nas suas obras, muitas vezes fazendo dela o elemento principal da sua linguagem visual. Observa-se também a xilogravura de 1746, de modo a perceber de que forma os seus componentes se encontram presentes nas obras de arte contemporânea.

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A exposição conta com mais de 30 obras da Coleção do CAM – entre as quais gravuras, pinturas, esculturas, fotografias e desenhos –, que se relacionam direta ou indiretamente com este tema. Entre os artistas representados encontram-se nomes como Ana Hatherly, António Areal, Robert Delaunay, Alberto Giacometti, José Pedro Croft, Fernanda Fragateiro, Salette Tavares, Carlos Botelho, António Carneiro, Maluda, entre outros.

Com inauguração marcada para 2 de abril, pode ser vista no Centro de Arte de Sines até 18 de junho.