Obras do CAM na exposição «Tudo o que eu quero»

Mais de 50 obras da Coleção do CAM integram a exposição «Tudo o que eu quero. Artistas portuguesas de 1900 a 2020», uma iniciativa do Ministério da Cultura, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian.
31 mai 2021

Incluída no Programa Cultural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a exposição Tudo o que eu quero. Artistas portuguesas de 1900 a 2020 é uma iniciativa do Ministério da Cultura, com projeto curatorial da autoria de Helena de Freitas e Bruno Marchand.

 

Paula Rego, «Mãe (Mother)», 1997. Inv. 98P605
Sarah Affonso, «Retrato de Matilde», 1932. Inv. 83P637

 

A partir do dia 2 de junho, a exposição poderá ser visitada na Galeria Principal da Fundação e na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian. Organizada em 16 núcleos temáticos, reunindo 200 obras de 40 artistas, todas produzidas entre o início do século XX e o momento presente, esta exposição destaca artistas mulheres, de gerações diferentes e com percursos distintos, que lutaram para conquistar o seu lugar, oferecendo propostas de grande qualidade artística.

 

Lourdes Castro, «Letras e Pente», 1962. Inv. 10P1623
Helena Almeida, «Seduzir», 2002. Inv. 02FP365

 

Serão expostas mais de 50 peças da coleção do Centro de Arte Moderna (CAM), realizadas por 17 figuras-chave da arte portuguesa e com forte representação na coleção: Ana Hatherly, Ana Vieira, Clara Menéres, Fernanda Fragateiro, Helena Almeida, Joana Rosa, Lourdes Castro, Luísa Cunha, Maria Antónia Siza, Maria Helena Vieira da Silva, Maria José Aguiar, Maria José Oliveira, Mily Possoz, Ofélia Marques, Paula Rego, Salette Tavares e Sarah Affonso.

 

Mily Possoz, Sem título (pormenor), s. d. Inv. DP53
Ofélia Marques, Sem título, s. d. Inv. DP643

 

Entre as obras da coleção do CAM podemos encontrar pinturas, desenhos, gravuras, colagens, instalações, esculturas, fotografias e um filme. Numa altura em que o edifício do CAM se encontra encerrado para obras de remodelação, esta revela-se uma excelente oportunidade para os visitantes voltarem a encontrar um relevante conjunto de obras expostas da sua coleção.

Com entrada gratuita, a exposição pode ser vista na Fundação até 23 de agosto, partindo para Tours, França, onde será apresentada no Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, em 2022.

 

Maria Helena Vieira da Silva, «História Trágico-Marítima» ou «Naufrage»,1944. Inv. 78PE97

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