Atravessar a fronteira. Os novos babilónios: Porto

Três obras viajaram do CAM até à Galeria Municipal do Porto, onde decorre a exposição «Atravessar a fronteira. Os novos babilónios: Porto» até 21 de novembro.
28 set 2021

Duas obras de José de Almada Negreiros e um guache de Sonia Delaunay encontram-se no Porto na exposição Atravessar a fronteira. Os novos babilónios: Porto. A decorrer entre 18 de setembro e 21 de novembro na Galeria Municipal, a exposição conta com a curadoria do artista Pedro G. Romero.

A exposição tem como base o conceito «Novos babilónios», desenvolvido por Guy Debord, Constant Nieuwenhuys, Har Oudejans e Pinot‑Gallizio a partir do projeto situacionista «New Babylon». Indo ao encontro das ideias fundamentais que estão na génese do projeto, a exposição questiona a perceção da sociedade relativamente às vidas de grupos nómadas, etnias ciganas, flamencos e exilados libertários.

 

 

A obra Chanteur Flamenco (dit Petit Flamenco), realizada por Sonia Delaunay em 1916, da coleção do CAM, é conduzida ao orfismo, onde a composição plástica é ritmada por planos geométricos, numa exploração entre cor e movimento. A esta peça juntam-se dois desenhos de Almada Negreiros em depósito no CAM, concebidos em 1924 e 1925, que retratam a bailarina argentina: La Argentinita.

 

Sonia Delaunay, «Chanteur Flamenco (dit Petit Flamenco)», 1916. Inv. DE78

 

A exposição termina no dia 21 de novembro com uma performance de Yinka Esi Graves, intitulada The Disappearing Act. O projeto foi desenvolvido na sequência de uma residência artística que a bailaora realizou no Palácio de Cristal em torno da Primeira Exposição Colonial Portuguesa.

 

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