O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea
A exposição «O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea» inaugurou em fevereiro de 1986, no contexto do colóquio com o mesmo nome, que decorreria entre 27 de fevereiro e 1 de março daquele ano. Comissariada por Rui Mário Gonçalves, esta exposição fez parte de um conjunto de iniciativas proposto por Maria Alzira Seixo e levadas a cabo pela Fundação, por intermédio do CAM e pelo Serviço de ACARTE.
Apresentaram-se cerca de 60 obras de diferentes tipologias, desde a pintura à escultura, passando pelo desenho e pela gravura, que exploravam o conceito do fantástico, por vezes vago, complexo e controverso. A exposição foi acompanhada de um catálogo, com textos de Rui Mário Gonçalves e Madalena Azeredo Perdigão.
Vinte e sete das obras expostas faziam parte da Coleção do CAM. Representaram-se 17 artistas com ligações a este tema: António Areal, António Pedro, Artur Cruzeiro Seixas, Bartolomeu Cid dos Santos, Emília Nadal, Fernando de Azevedo, Jaime Fernandes, João Abel Manta, João Navarro Hogan, José Dominguez Alvarez, Luís Noronha da Costa, Marcelino Vespeira, Maria Helena Vieira da Silva, Mário Cesariny, Mário Eloy, Martha Telles e Paula Rego.
Simultaneamente, desenhou-se um programa de atividades complementar, que incluiu um espetáculo musical, espetáculos de bailado, sessões de cinema e de cinema de animação, um concerto e, finalmente, o colóquio, coordenado por Maria Alzira Seixo, presidido por Fernando de Azevedo, Charles Grivel, Rui Mário Gonçalves, Magdalena Wandzioch, Louis Marin e José Blanc de Portugal.
História das Exposições
No catálogo digital, pode explorar as 1343 exposições de arte organizadas pela Fundação entre 1957 e 2016.
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