Menina Limpa, Menina Suja
A exposição antológica Menina Limpa, Menina Suja inaugurou a 23 de julho de 2010 no Centro de Arte Moderna, ocupando o átrio, a galeria do piso 1 e a nave. Com curadoria de Isabel Carlos, à época diretora do CAM, a exposição reuniu 120 obras de Ana Vidigal (1960), artista bolseira da Fundação Gulbenkian, procurando fazer uma síntese da sua carreira de 30 anos.
A mostra contava com pintura, instalação, colagem e alguns objetos, incluindo uma faceta mais experimental da obra da artista. As peças encontravam-se distribuídas de forma mais ou menos cronológica, embora não inteiramente linear. Um dos temas mais abordados na exposição – e na obra de Ana Vidigal – era o feminismo, explícito em muitos dos seus títulos e nos materiais que usava para desenvolver a sua obra.
Entre as obras expostas, destacava-se o vídeo Domingo à Tarde, que a curadora considerou como uma espécie de resumo do processo criativo da artista – o vídeo faz atualmente parte da Coleção do CAM. Outras obras que pertencem à Coleção foram mostradas, como a instalação Penelope, que reúne cartas trocadas entre os pais da artista durante o período da guerra colonial.
Foram também incluídas outras obras da Coleção do CAM (cinco desenhos, uma pintura e uma escultura), bem como diversas obras de coleções públicas e particulares nacionais. A exposição terminou em outubro de 2010 e foi acompanhada de um catálogo bilingue (português e inglês), com textos da curadora, de Claire Tacons e de Ruth Rosengarten.
História das Exposições
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