- 1965
- Aço
- Tinta
- Inv. EE15
David Hall
Box
As dimensões de Box, «caixa» desconstruído de aço pintado, a sugerir cartão, conferem à obra um carácter monumental. Impõe-se no espaço e minimiza a figura do espectador. Composta por vários planos que se expandem em múltiplas direções, é uma obra que sugere movimento e dinamismo. Realce-se, neste contexto, o interesse que o movimento tem por David Hall, cujo percurso artístico se caracterizará a partir de 1970 pela exploração da fotografia, do filme e do vídeo.
A mão do artista não deixou vestígios na obra, que quase parece uma construção pré-fabricada, como se o ato criativo fosse puramente mecânico. A ausência de sugestões e orientações de um discurso narrativo direciona, à partida, a atenção do espectador para as qualidades intrínsecas do objeto. Mas se num primeiro momento Box parece aproximar-se ao design ou ao princípio minimalistas da recusa da ilusão e da narrativa, logo remete, ainda que subtilmente, para o quotidiano e para os objetos utilitários. Nesta perspetiva, o título sugere a possibilidade de uma dimensão alegórica.
MG
Maio de 2010
Tipo | Valor | Unidades | Parte |
Largura | 214 | cm | |
Altura | 222 | cm | |
Profundidade | 127 | cm |
Tipo | Aquisição |
Data | Setembro de 1970 |
100 Obras de Arte Britânica Contemporânea |
Fundação Calouste Gulbenkian |
Curadoria: Fundação Calouste Gulbenkian |
Galeria de exposições temporárias, FCG |
Exposição realizada em Janeiro 1971, na Galeria de exposições temporárias, FCG. |