Política de Aquisições
A Coleção do CAM reúne um acervo de cerca de 12 000 obras de arte dos séculos XX e XXI, com enfoque na arte portuguesa, mas com pontuações importantes ao nível da arte internacional.
Ao longo da história da Fundação Calouste Gulbenkian e do CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, os critérios de integração de novas obras na Coleção, fosse por meio de aquisição, doação, legado ou permuta, variaram de acordo com as linhas orientadoras de cada direção.
Num contexto museológico em que o espaço físico de exposição e de reserva tem limites e em que a preservação da qualidade da Coleção deve ser uma prioridade, a existência de critérios de integração de obras de arte na Coleção assume uma importância relevante.
Assim, para além de uma Política de Aquisições, que inclui princípios de incorporação de obras de arte na Coleção, também se constituiu um Comité de Aquisições. Integrado por cinco membros que assumem funções por um período renovável de dois anos, o Comité reúne-se três a quatro vezes por ano para rever as propostas de aquisição realizadas pelos curadores e pelos diretores do CAM.
Descarregar PDF (108 KB)
Comité de Aquisições
Afonso Dias Ramos
Afonso Dias Ramos é investigador no Instituto de História da Arte da FCSH – UNL / IN2PAST, editor associado da Revista de História da Arte e professor auxiliar convidado na FCSH – UNL. Estudou na FCSH – UNL e na Université Paris Sorbonne e concluiu o mestrado e o doutoramento em História da Arte na University College de Londres. Trabalhou no CAM e foi investigador convidado no Museu Calouste Gulbenkian e bolseiro de pós-doutoramento no Forum Transregionale Studien/Freie Universität Berlin.
Filipa Oliveira
Filipa Oliveira é curadora e programadora do município de Almada desde 2018, tendo a seu cargo a direção artística da Casa da Cerca, da Galeria Municipal de Almada e do Convento dos Capuchos. Entre 2015 e 2017 assumiu a direção artística do Fórum Eugénio de Almeida, em Évora, e de 2002 a 2014 trabalhou como curadora independente, tendo comissariado várias exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, com destaque para a sua participação na 28.ª Bienal de São Paulo e na Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
João Sousa Cardoso
João Sousa Cardoso é artista, ensaísta e professor na Universidade Lusófona, onde dirige a licenciatura em Comunicação Audiovisual e Multimédia desde 2010. É membro associado do CRILUS da Universidade de Paris Nanterre. Dirigiu o TEATRO EXPANDIDO! em 2015, tendo criado vários espetáculos e realizado diversos filmes. É licenciado em Artes Plásticas pela FBA da Universidade do Porto, mestre em Ciências da Comunicação pela UNL e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Foi bolseiro da FCG entre 2006 e 2009.
Marta Mestre
Marta Mestre é curadora e investigadora em arte contemporânea, trabalhando atualmente como diretora artística do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Ao longo dos últimos quinze anos colaborou com várias instituições, em Portugal e no Brasil. É formada em História da Arte e em Cultura e Comunicação pela UNL e pela Université d´Avignon. Foi membro externo do Conselho Geral da Universidade do Minho (2021-2022) e professora em várias instituições académicas, além de ter integrado vários júris para as artes visuais.
Paula Nascimento
Paula Nascimento é arquiteta e curadora independente. Atualmente, é presidente do comité artístico da Nesr Art Foundation, membro do conselho consultivo do Hangar, curadora associada da VII Bienal de Lubumbashi e recetora do 2022 Okwui Enwezor Fellowship Research Grant. É formada pela Architectural Association School of Architecture e pela LSB University, em Londres. Fundou o ateliê Beyond Entropy Africa com Stefano Pansera e foi membro-fundador do coletivo Pés Descalços, que desenvolve projetos na área cultural em Luanda.