O seu método de pintura expressionista era baseado num intenso trabalho preparatório de desenho, como Bomberg advogava, definindo as formas através de montes e manchas de cor escura, num espesso impasto que era característico do Borough Group. Contudo, manteve-se sempre marginal às correntes do momento, guardando um forte sentido de tradição, ao regressar constantemente ao exemplo de Antigos Mestres como Veronese, Hals, Goya, Poussin ou Rembrandt. Foi também influenciado de modo decisivo por Auerbach, à semelhança de quem criou inúmeros retratos de amigos e membros da família, incluindo nus da sua mulher, com uma forte intensidade emocional e trágica, que ao mesmo tempo, nada revela sobre o estatuto ou identidade da pessoa retratada.

Enquanto dava aulas em Regent Street Polytechnic, na Chelsea School of Art e na St Martin’s School of Art, em Londres (1959-69), expunha regularmente em galerias, junto aos seus amigos Frank Auerbach e Keith Critchlow, mas também Francis Bacon, Lucian Freud, e outros nomes da chamada School of London. No entanto, o seu reconhecimento crítico e público só teria lugar durante a década de 80, sendo escolhido para representar a Grã-Bretanha na Bienal de Veneza (1995). Vive e trabalha em Londres.

AR