Ganhou uma bolsa para viver em Nova Iorque (1964), onde regressou regularmente ao longo da década seguinte, conhecendo Robert Motherwell, Barnett Newman e o influente crítico de arte, Clement Greenberg, que lhe mostrou obras de Hans Hoffmann, Kenneth Noland e Jules Olitski. Aproveitou estes contactos para renovar o seu trabalho em Inglaterra, importando a influência da pintura colour-field e da abstracção post-painterly, em várias composições líricas que muitos consideram a resposta europeia a Mark Rothko, o artista americano que Hoyland tinha admirado numa exposição organizada pela Whitechapel Gallery (1961), e reencontraria mais tarde no seu estúdio nos Estados Unidos.

Começou a dar aulas no Hornsey College of Art (1960-1962), a convite de Maurice de Sausmarez, que tinha descoberto uma pilha de pinturas suas abandonadas na cave da Royal Academy. Ensinou também na Chelsea School of Art (1962-1969), onde iniciou uma longa amizade com Patrick Caulfield, e mais tarde no St Martin’s School of Art e na Royal Academy School (1974-1977), na Slade School of Fine Art (1974-1989) e na Colgate University, Nova Iorque (1972). Foi artista residente no Studio School, Nova Iorque (1978) e em Melbourne University, Austrália (1979), Eleito Royal Academician (1983). Vive e trabalha em Londres, no mesmo apartamento que comprou com Allen Jones e outros doze artistas, ao chegar à cidade em 1956.

Afonso Ramos