João de Menezes Ferreira

Lisboa, 26.10.1889 – Lisboa, 15.12.1936

João Guilherme de Menezes Ferreira foi um militar de carreira que participou na Revolução do 5 de Outubro e na Grande Guerra na frente africana (Angola) e europeia (França) como especialista de metralhadoras, ações que lhe valeram várias condecorações e promoção a Capitão. Na década de vinte especializar-se-ia como “observador aéreo” e nessa arma participou na revolta de fevereiro de 1927, cuja ação o empurraria para a Reserva.

João Guilherme de Menezes Ferreira foi um militar de carreira que participou na Revolução do 5 de Outubro e na Grande Guerra na frente africana (Angola) e europeia (França) como especialista de metralhadoras, ações que lhe valeram várias condecorações e promoção a Capitão.

 

Na década de vinte especializar-se-ia como “observador aéreo” e nessa arma participou na revolta de fevereiro de 1927, cuja ação o empurraria para a Reserva. Nas artes ficaria conhecido, dentro do modernismo, principalmente pela sua temática militar, sendo mesmo o maior defensor da honra dos que participaram na primeira Grande Guerra. Integrando o grupo que se reunia na revista A Sátira, foi com eles o fundador da Sociedade dos Humoristas Portugueses, participando em todas as suas exposições de Lisboa (1912, 1913 e 1919). No âmbito das exposições coletivas de registar também a sua presença num IV Salão dos Humoristas – Lisboa de 1924 e no Salão dos Humoristas do Porto de 1926, para além do Salão de Outono de 1926, 25.ª Exposição Geral da SNBAL 1928, 26.ª Exposição Geral da SNBA, em 1929, e I Exposição dos Independentes de 1930. Em 1919 e 1920 realizou exposições individuais no Salão Bobone de Lisboa, em 1929 nos Grandes Armazéns Nascimento do Porto e em 1935, uma grande retrospetiva na SBNA de Lisboa. No total das exposições foram contabilizadas mais de 200 títulos.

 

Na imprensa estreou-se em O Avante de 1910, prosseguindo colaborações esporádicas em A Sátira, Riso da Vitória, Diário de Lisboa, ABC, Espectro… ou Gazeta Desportiva, Diário da Tarde, Voz dos Estoris, Voz do Combatente

 

No universo editorial para além das capas dos livros Rápido Bosquejo da Grande Guerra de António Maria de Figueiredo Campos e Tropa d’Africa de Carlos Selvagem, escreveu, ilustrou e paginou os álbuns: João Ninguém, soldado da grande guerra, O Fuzilado, Aventura Maravilhosa de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Um Conto de Natal, À Luz do Lampadário e As Tradições do Colégio Militar.

 

 

Osvaldo Macedo de Sousa

Fevereiro de 2014

Atualização em 10 março 2016

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