Bridget Riley
Shuttle
Londres, Inglaterra, 1931
Estas pesquisas pictóricas têm as suas principais referências no estudo de Seurat, e nas obras de Vasarely, embora Riley insista no aspecto instintivo, não intelectual, das suas criações. Ascendeu rapidamente ao estrelato, sobretudo após figurar na célebre exposição The Responsive Eye no MoMA (1965). Começou a utilizar cores no fim dos anos 60, primeiro com gradações de cinzentos, e após uma viagem ao Egipto (1967), fascinada com a decoração hieroglífica, trabalha com toda a gama cromática nas suas obras até aos dias de hoje.
Viveu com o artista óptico Peter Sedgley, com quem criou a organização SPACE, destinada a encontrar estúdios amplos para artistas. Representou o Reino Unido na Bienal de Veneza de 1968, e foi a primeira mulher britânica a receber o International Prize de pintura (1969). Recebeu doutoramentos honoris causa de várias universidades – Manchester (1976), Ulster (1986), Oxford (1994), Cambridge (1995) Montfort (1996) e Exeter (1997). Detentora do CBE (1974) e do Companion of Honour (1999). Foi nomeada Administradora da National Gallery (1981-1988). Vive e trabalha em Londres, na Cornualha e em França.
Afonso Ramos