Alexandre Estrela

Lisboa, 1971

Alexandre Estrela começou a expor no início da década de 90 fazendo parte de uma geração que se distinguiu na organização e promoção de exposições e eventos coletivos.

Destacam-se participações suas em coletivas como o Prémio União Latina, na Culturgest, Lisboa e Ficção Vs. Realidade, no CAM, em 2007, Disarming Matter, na Dunkers kulturhus, Helsinborg, Suécia, em 2009, Road Festival 01, no Bad Driburg, Alemanha, em 2011, ou Tarefas Infinitas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2012.

 

Em anos recentes, várias das suas exposições foram referidas pela imprensa como relevantes, como é o caso da exposição Stargate, organizada pelo Museu do Chiado, Lisboa, em 2006, Putting Fear in its Place, no Espaço Chiado 8, Lisboa, em 2008 ou ainda Viagem ao Meio, na galeria ZDB, Lisboa, em 2010.

 

Das individuais realizadas serão ainda de sublinhar Radiação Solar e Forças Cósmicas, na galeria Graça Brandão, Lisboa, em 2007 e Uma ilha no tecto do mundo, na galeria MARZ , Lisboa, em 2010.

 

Durante o ano de 2013, realiza individuais no Octógono da Pinacoteca de São Paulo, Brasil e na Flat Time House, Londres. Conclui também um doutoramento sobre “o concretismo da imagem em movimento”, investigação que tem a sua apresentação final numa exposição em Serralves, em Junho de 2013.

 

O filme e o vídeo são os principais meios da prática de Alexandre Estrela, que a define como uma abordagem de “questões formais e conceptuais resultantes da interseção de imagens com matéria”. Com um amplo conhecimento técnico e histórico dos suportes que emprega, Estrela cria sistemas complexos tirando partido das características dos dispositivos, desde a câmara, ao projetor de vídeo e ao ecrã, até à recepção percetiva das imagens. Os efeitos visuais, as associações de som e de imagem, a criação de sinopses e de títulos que ora concordam ora discordam com a imagem e a transformação da arquitetura do espaço, são estratégias a que o artista habitualmente recorre para desconstruir os modos habituais de perceção e de conhecimento dos objetos e do espaço.

 

Criar equívocos, induzir em erro, suscitar a descodificação, exigir decisões, são processos provocados pelo próprio artista, a quem interessa a coexistência de diversas camadas de sentido e níveis de perceção, na tentativa de ativar no espetador uma consciência crítica.

 

 

Biografia facultada pelo artista

Maio de 2013

 

 

Atualização em 10 março 2016

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