Alan Davie
Smoke Signals n.1
Grangemouth, Escócia, 1920 – Hertfordshire, Inglaterra, 2014
Conhece Peggy Guggenheim, em 1948, que lhe compra uma pintura e o introduz ao Expressionismo Abstracto de Rothko, Motherwell e Pollock, com quem se encontraria em Nova Iorque (1956). Adopta então um estilo de pintura all-over, seguindo o método semi-automático e performativo que nunca abandonou. Após ter sido Professor na Central School of Arts and Crafts de Londres (1953-1956), e Gregory Fellow na University of Leeds (1956-1959), e fascinado pela arte do Pacífico e de África, as suas telas dos anos 60 exibem símbolos místicos e formas abstractas de cores exuberantes, que derivam do seu interesse pelo inconsciente, a dança e o sonho, executando sempre ao improviso, tal como na música jazz que retoma profissionalmente nos anos 70. Visita a ilha de Santa Lúcia (1971), onde decidiu viver doravante seis meses por ano, importando para sua obra a imagética primitiva e esotérica das Caraíbas, que continua a registar em pintura e gravura.
Professor Convidado no Royal College of Art (1977) e na University of Brighton School of Art (2002), foi ordenado Commander of the British Empire (1972) e nomeado Senior Fellow do Royal College of Art (1999). Vive e trabalha em Hertfordshire.
Afonso Ramos