Yasuke Kurosan

No cruzamento das culturas africana e asiática

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O coreógrafo e bailarino Smaïl Kanouté apresenta uma peça de dança onde explora o encontro estético entre África e Ásia, através da figura de Yasuke Kurosan (que dá o nome à peça), um africano escravizado que se tornou no único samurai negro na história do Japão.

Inspirado pelo incrível destino de Yasuke Kurosan, um africano escravizado (originário do atual Moçambique) que se tornou no único samurai negro na história do Japão, o coreógrafo Smaïl Kanouté tece o encontro sensível e estético entre a África e a Ásia por meio da questão da miscigenação de identidades enquanto formas artísticas.

Baseando-se nas artes marciais, danças guerreiras africanas e danças urbanas, Kanouté criou uma dança híbrida executada por intérpretes culturalmente mistos. Através dos seus corpos e das suas vozes, presta homenagem ao bushido, o código de honra dos samurais, contando-nos a história da metamorfose de corpos oprimidos em corpos orgulhosos e erguidos. Entre património, apropriação e autocriação, o coreógrafo abre caminho para as nossas identidades em devir.

Diante dos nossos olhos, assistimos à recriação de um presente a partir de um passado desconhecido ou imaginado, à luz do movimento afro-futurista.

«Yasuke Kurosan» é a segunda peça de uma triologia que questiona a condição da comunidade negra em diferentes épocas e locais, e em grande parte lida com o impacto do colonialismo e a persistência dos ritos ancestrais como uma afirmação de identidade. «Never Twenty One – uma homenagem às jovens vítimas de armas de fogo», e «So Ava – uma reinterpretação das danças vudu», são a primeira e terceira peças. Cada projecto dá origem a uma curta-metragem e uma performance coreográfica.

A curta-metragem do projeto «Yasuke Kurosan» de Smaïl Kanouté e Abdou Diouri (2020), 15′, estará em loop das 15:00 às 17:00 no Auditório 3 com entrada livre.


VÍDEO


FICHA TÉCNICA

Peça coreográfica para 7 dançarinos, criada em 2021/2022.

Coreógrafo Smaïl Kanouté
Dançarinos Aston Bonaparte, Felicia Dotse, Smaïl Kanouté, Kandé Magassa, Ndedi Ma Sellu, Salomon Mpondo-Dicka, Aisi Zhou
Colaborador artístico Moustapha Ziane
Designer de som Julien Villa
Designer de cenários e iluminação Olivier Brichet
Diretor de iluminação Josselin Allaire
Engenheiro de som Paul Lajus
Estilista/Figurinista Xuly Bet
Serígrafo Arthur Gourdin
Artista digital Guillaume Stagnaro


BIOGRAFIA

Smail Kanouté é um artista multifacetado franco-maliano residente em Paris. Pertence a uma geração jovem que renova atualmente códigos visuais e estéticos em todas as disciplinas possíveis. Com a Companhia Vivons! -fundada em 2016- desenvolve projectos de performance, obras de arte coreográfica mais pessoais, vídeos de dança e curtas-metragens. Neste momento, está a trabalhar num projeto para uma web-docu-series de dança.

Produção

Com o apoio da Fondation d’entreprise Hermès, no âmbito do programa New Settings

Co-produção

Apoios

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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