OCCAM OCEAN, de Éliane Radigue
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Data
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Local
Nave Centro de Arte Moderna GulbenkianPreço
10% – Cartão Gulbenkian
«OCCAM RIVER XVI» para birbynė e harpa (2017)
«OCCAM II» para violino (2012)
«OCCAM XXVI» para percussão (2018)
«OCCAM RIVER XXIII» para violino e percussão (2022)
Éliane Radigue, conhecida pela sua música eletrónica abstrata e intemporal, continua a inspirar novas gerações de artistas.
As peças que apresentamos neste programa foram selecionadas de OCCAM OCEAN, o seu vasto ciclo de mais de 90 obras, sendo cada uma delas baseada numa imagem de água, gerando vibrações hipnotizantes.
A ideia para esta série surgiu da memória da compositora de um mural no qual se encontrava representado o amplo espetro de ondas eletromagnéticas mensuráveis, das mais ínfimas às de maior amplitude. A comparação com o movimento da água, das correntes oceânicas mais profundas às mais pequenas e cintilantes ondulações, foi, gradualmente, conduzindo Radigue das formas de ondas fluidas para as formas das vibrações sónicas.
Os concertos no CAM contarão com a participação de artistas de renome que colaboraram originalmente com a compositora, apresentado instrumentos familiares e também outros mais invulgares. Estas sessões incluem peças para violino, harpa, birbynė e címbalos.
Éliane Radigue (Paris, 1932) é conhecida pela sua música eletrónica. As suas composições são definidas por micro-eventos causados por mudanças subtis nos harmónicos que dançam sobre um tom aparentemente estático. Em 2005, Radigue começou a compor para instrumentos acústicos. Primeiro veio Naldjorlak, o seu grande trio para duas trompas de basset e violoncelo, e depois a série OCCAM OCEAN, em constante expansão. Estas novas obras foram apresentadas em museus, salas de concerto e festivais, incluindo o Festival d'Automne (Paris), CTM.12 Spectral (Berlim), Sound and Music (Londres), Serralves (Porto), Louvre e Centre Pompidou (Paris). Recebeu recentemente o Grande Prémio da SACEM para a sua obra, o Prémio Giga-Hertz da ZKM na Alemanha e o prémio de composição Open Oor na Holanda. As suas obras eletrónicas completas foram lançadas numa caixa pelo GRM.
Carol Robinson é uma compositora e clarinetista franco-americana. Tocando repertório ou material experimental, apresenta-se em grandes salas e festivais em todo o mundo. Começou a compor escrevendo peças de teatro musical, recebendo posteriormente encomendas para música de concerto, instalações, rádio, dança e produções cinematográficas. Estreias recentes incluem música instrumental e obras para conjuntos vocais ou orquestra, com encomendas da Radio France, Brucknerhaus Linz, Ministério da Cultura francês e Donaueschinger Musiktage. A sua música foi gravada pela Hessischer Rundfunk, Saarlandischer Rundfunk, Sudwest Rundfunk e Radio France, e lançada em PLUSH, AYLER, SHIIIN, MODE e Expérience de vol.
Enrico Malatesta é um percussionista italiano e investigador sonoro ativo nos campos da música experimental, da intervenção sonora e da performance. A sua prática explora as relações entre som, espaço e corpo, a vitalidade dos materiais e a morfologia das superfícies, com particular atenção aos atos percussivos e aos modos de escuta. Apresentou os seus trabalhos na Europa, Canadá, Brasil, Coreia do Sul, Japão, Reino Unido, EUA e Rússia, participando em festivais e eventos especiais em locais como o Pirelli Hangar Bicocca (Milão), o Berghain (Berlim), o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Onassis Stegi (Atenas).
Rhodri Davies está imerso nos mundos da improvisação, da experimentação musical, da composição e da performance clássica contemporânea. Toca harpa, harpa eléctrica, eletrónica ao vivo e constrói instalações de harpa de vento, água, gelo, gelo seco e fogo, tendo lançado sete álbuns a solo. Os seus grupos regulares incluem: HEN OGLEDD, Cranc, Common Objects e um duo com John Butcher. Trabalhou com artistas como: David Sylvian, Jenny Hval, Derek Bailey, Sofia Jernberg, Lina Lapelyte, Pat Thomas, Simon H Fell e Will Gaines. Nos últimos doze anos, Davies tem estado intimamente associado à compositora pioneira Eliane Radigue, interpretando dezoito das suas peças.
Silvia Tarozzi é uma violinista, improvisadora, compositora e cantora que vive em Itália. Estudou violino, música de câmara, música contemporânea e música antiga. Há mais de vinte anos que se dedica a uma vasta paleta de linguagens musicais contemporâneas, desenvolvendo um mundo sonoro pessoal. Como intérprete, a sua pesquisa musical no violino encontra expressão em várias colaborações com compositores como Éliane Radigue, Pauline Oliveros, Pascale Criton, Cassandra Miller, Martin Arnold, Pierre-Yves Macé, Philip Corner. Os seus concertos foram gravados e transmitidos pela BBC Radio e France Musique e os seus projetos musicais foram lançados pela New World Records, I dischi di Angelica, Potlatch e Unseen Worlds.
Ficha técnica
Imagem principal
© Carol Robinson
Curadoria
Carol Robinson
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