Benjamin Weil e Kengo Kuma
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Data
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Local
Engawa Jardim GulbenkianEm inglês, com tradução simultânea para português e interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
É cada vez mais habitual ver arquitetos de renome internacional a projetar novos museus. Kengo Kuma, que ganhou o concurso internacional para a remodelação do CAM, desenhou já vários outros museus, incluindo o Museu Nezu (Tóquio), o Victoria & Albert Museum (Dundee), o Museu Albert Kahn (Paris) e o Museu Moderno Odunpazarı (Eskişehir, Turquia), entre outros. Esta conversa centrar-se-á nos desafios específicos da conceção de um espaço para a produção e exibição de arte contemporânea.
Biografias
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Kengo Kuma
Kengo Kuma nasceu em 1954 e criou a Kengo Kuma & Associates em 1990 (KKAA). A arquitetura de Kengo Kuma propõe uma nova relação com a natureza, a tecnologia e o ser humano. Os projetos realizados pela KKAA encontram-se em mais de 30 países pelo mundo. Kuma é professor universitário e professor emérito na Universidade de Tóquio, após anos de ensino na Universidade Keio e em Tóquio. Kengo Kuma tem vários livros publicados, em que se destacam Zen Shigoto (As obras completas de Daiwa Shobo) Ten Sen Men (“point, line, plane”, Iwanami Shoten), Makeru Kenchiku (Architecture of Defeat, Iwanami Shoten), Shizen na Kenchiku (Natural Architecture, Iwanami Shinsho), Chii-sana Kenchiku (Small Architecture, Iwanami Shinsho), entre muitas outros.
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Benjamin Weil
Benjamin Weil nasceu em Paris onde completou os seus estudos em História de Arte. Participou no Programa de Formação em Curadoria do Peggy Guggenheim Collection, em Veneza (1987), e foi aluno do Whitney Independent Study Program (tendo-se graduado em 1989). A partir dessa data, trabalhou como curador independente e como crítico de arte. Foi curador da Media Arts no SFMOMA — San Francisco Museum of Modern Art e em 2006 foi Diretor Executivo do Artists Space; em 2009 foi nomeado Diretor Artístico do Laboral Centro de Arte y Creación Industrial, Gijón, Espanha. Em 2014, tornou-se Diretor Artístico do Centro Botín, Santander (2014-2020), onde comissariou numerosas exposições monográficas e mostras temáticas coletivas. Benjamin Weil concebeu e dirigiu a H BOX, um programa de curadoria de itinerância de exposições de videoarte para a Fondation d’entreprise Hermès (2005-2011). É Diretor do CAM desde 2021.
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Bárbara Reis
Jornalista do Público desde 1989. Foi correspondente em Nova Iorque (1995-2000), editora de Cultura (2002-2007), do caderno P2 (2007-08), executiva da direção (2008-09) e diretora (2009-16). Hoje é redatora principal e escreve duas colunas semanais, Livre de Estilo, sobre jornalismo, e Coffee break, sobre tudo e mais alguma coisa. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Foi porta-voz da missão de paz da ONU em Timor-Leste entre 2000 e 2002. Dá aulas de Escrita de Textos de Opinião no IPPS-ISCTE-UL e é autora de dois livros: «O Negociador – Revelações Diplomáticas sobre Timor-Leste», 1997-1999 (Dom Quixote, 2019) e «Um Dia Normal na Era Digital — Ética, Valores e Política» (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2020).
Ficha técnica
Imagem principal
© Pedro Pina
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