Arquivo que resulta da atividade artística e pedagógica de Alberto Carneiro, entre 1961 e 2017, composto por um núcleo documental com correspondência, manuscritos, recortes de imprensa, por exemplo, e um núcleo de imagens com fotografias, provas de contacto, negativos e diapositivos.

O Arquivo foi doado em 2018 por Catarina Rosendo e Cláudio Carneiro (viúva e filho, respetivamente), cumprindo a vontade expressa de Alberto Carneiro, passando a integrar as coleções especiais da Biblioteca de Arte em 2020. É constituído por 37 pastas com documentação referente ao percurso artístico e pedagógico de Alberto Carneiro, entre 1961 e 2017.

Compreende 2 núcleos: arquivo documental (correspondência, manuscritos, datiloscritos, projetos para exposições, projetos para arte pública, postais, recortes de imprensa, convites e desdobráveis) e arquivo de imagens (fotografias, provas de contacto, negativos e diapositivos). Este arquivo inclui ainda imagens digitais.

Alberto Carneiro (1937-2017) é um dos artistas mais marcantes da cena artística contemporânea nacional. Realizou a sua formação inicial nas escolas de Belas-Artes de Lisboa e do Porto, tendo complementado a sua formação na escola londrina Saint Martin’s School of Art, graças a uma bolsa concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Em Londres contactou com as tendências então emergentes da arte conceptual, do minimalismo e da aproximação da natureza à arte (Land Art).

Uma das criações mais significativas realizada após a estadia londrina do artista é Uma floresta para os teus sonhos (1970), pertencente ao acervo do Centro de Arte Moderna (CAM), bem como outras peças fundamentais da obra do artista. Foi também a Fundação Calouste Gulbenkian que dedicou a Alberto Carneiro a sua primeira exposição antológica, em 1991.

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