Alberto Carneiro

1937 – 2017

Artista plástico, Professor
Expôs regularmente desde 1963, individualmente e em grupo, em Portugal e no estrangeiro. Representou Portugal nas bienais de Veneza (1976), de São Paulo (1977), de Paris (1969) e em diversas edições da ARCO - Feira de Arte Contemporânea. Lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto (1972-1976) e na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (1985-1994). E publicou textos e livros sobre Arte e Pedagogia.

Licenciado em Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, 1962-1967); pós-graduação em Escultura pela Saint Martin’s School of Art (Londres; bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, 1968-1970). Trabalhou nas Oficinas de Arte Religiosa de São Mamede do Coronado (1947-1958).

Expôs regularmente desde 1963, individualmente e em grupo, em Portugal e no estrangeiro. Apresentou várias exposições individuais, entre outras, na Galeria Divulgação (Porto, 1966); Galeria Árvore (Porto, 1969); Galeria Alvarez (Porto, 1971); Galeria Buchholz (Lisboa, 1971); Galeria Quadrante (Lisboa, 1971 e 1973); Galeria de Arte Moderna (Lisboa, 1974); Galeria Quadrum (Lisboa, décadas de 1970 e 1980); etc.

Na Fundação Calouste Gulbenkian apresentou a mostra A Oriente da Floresta de Ise Shima (Centro de Arte Moderna, 1997-1998). A sua obra foi também alvo várias exposições antológicas e retrospetivas, entre as quais: Alberto Carneiro: dezembro 1968 – setembro 1976 (Museu Soares dos Reis, Porto, 1971); Alberto Carneiro: exposição antológica (Centro de Arte Moderna e Fundação de Serralves, 1991); Alberto Carneiro – Arte, Corpo e Natureza (Museu Machado de Castro, Coimbra, 2000); Alberto Carneiro – Retrospetiva (Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, 2001); Exposição antológica, 1968-2003 (Museu de Arte Contemporânea, Funchal, 2003).

Das diversas mostras coletivas que integrou merecem referência: Alternativa Zero (Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa, 1977); Arte moderna portuguesa, 1968-1978: obras pertencentes às coleções da Secretaria de Estado da Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian (Sociedade Nacional de Belas Artes, setembro 1979); A fotografia como arte, a arte como fotografia (Fundação Calouste Gulbenkian, maio – junho 1979); Imagens do Sagrado (Centro de Arte Moderna, 1989); Direcção: escultura (Centro de Arte Moderna, 1998); Naturalia: obras da coleção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão no Centro Cultural de Lagos‘ (Centro Cultural de Lagos, novembro – dezembro 2006) e Plantas e plantas (Centro de Arte Moderna, 2013).

Representou Portugal na 37.ª Bienal de Veneza (1976) e na Bienal de São Paulo (1977), tendo também participado na 6.ª Bienal de Paris (1969) e em diversas edições da ARCO – Feira de Arte Contemporânea (Madrid, década de 1990).

Realizou várias obras públicas, entre as quais: esculturas para o Metropolitano de Lisboa (1995-1996), para a Expo 98 (1997-1998), para a Biblioteca Almeida Garrett (Porto), para a sede da Associação dos Arquitetos do Porto e para o Parque Internacional de Escultura Contemporânea (Carrazeda de Ansiães, 2002).

A sua obra encontra-se representada em várias coleções particulares e públicas, nacionais e estrangeiras: Centro de Arte Moderna (11 obras em 2014); Biblioteca de Arte (4 livros de artista, colaboração em 1 livro de artista e em 1 livro objeto, em 2015); Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa); Casa da Cerca (Almada); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto); Museu Forma Viva (Kostanjevica); etc.

Esteve envolvido na criação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, do qual foi diretor artístico nacional. Na qualidade de docente, lecionou na Escola Superior de Belas Artes do Porto (1972-1976), na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (1985-1994), tendo também sido responsável pela orientação artística e pedagógica do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (1972-85).

Publicou textos e livros sobre Arte e Pedagogia, tendo também participado em Cursos, Debates e Seminários sobre estas temáticas. Foi distinguido com vários prémios, tais como: Prémio Rocha Cabral (Academia Nacional de Belas Artes, 1963); Prémio Nacional de Escultura (1968); Prémio Soquil (1971); Prémio Nacional de Artes Plásticas (1985); Prémio Tabaqueira de Arte Pública (2004); Prémio da Casa da Imprensa (2005); Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2015).


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12 dez 2022

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