Exposição realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Embaixada de Espanha em Portugal e com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Espanha. Reuniu um conjunto de 69 obras de pintores espanhóis do século XIX, provenientes de coleções estatais e de colecionadores particulares, selecionadas pelo subdiretor do Museo del Prado e diretor do Museo de Toledo, Joaquín de la Puente.

De acordo com o comissário da exposição, foi objetivo desta mostra demonstrar, através das obras expostas e da investigação associada ao projeto, que a pintura espanhola de Oitocentos mantém uma produção regular e de qualidade, mesmo após o desaparecimento de um pintor de referência como Francisco Goya.

Apresenta-se, desta forma, um conjunto de artistas premiados nas exposições universais, com uma produção que se mantém aberta a novas correntes estéticas, provenientes das influências da arte francesa. De entre as diversas correntes artísticas, é atribuído especial destaque às de matriz romântica, pela sua importância na produção dos artistas espanhóis deste período histórico.

Como programação associada, realizou-se no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian uma conferência proferida pelo comissário da exposição, Joaquín de la Puente, e duas visitas guiadas, uma orientada por Florencio de Santa-Ana, representante do Museo Sorolla, e outra pelo arquiteto e crítico de arte Mário de Oliveira.

Isabel Falcão, 2017