A exposição «50 Anos de Pintura Espanhola» inaugurou a 27 de abril de 1989 e esteve aberta ao público na Galeria de Exposições Temporárias (piso 0) da Sede da Fundação Calouste Gulbenkian até 21 de maio de 1989.

Foram mostradas 60 obras da coleção de artes plásticas do Banco Hispano Americano (BHA), com o objetivo de, segundo Claudio Boada, presidente do BHA, «contribuir para a difusão da arte espanhola fora das suas fronteiras» (50 Anos de Arte Espanhola, 1880-1930, 1989, p. 5). A seleção destes trabalhos procurou transmitir a «evolução das tendências que, dentro do naturalismo e do realismo, surgiram entre pintores catalões e valencianos» deste período (Ibid.).

A exposição integrou trabalhos de 19 pintores espanhóis, como Manuel Benedito, Joaquim Sunyer, Josep Maria Sert, Joaquim Mir e Rafael Martínez Padilla, realizados entre 1880 e 1930. O catálogo da exposição, editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, contém textos de Claudio Boada e de Francesc Fontbona, da Real Academia Catalana de Bellas Artes de San Jorge (Barcelona). No seu texto, Fontbona pretendeu destacar as várias pontes que existem entre a arte portuguesa e as pinturas espanholas expostas.

A exposição foi divulgada na A Capital, na revista Colóquio/Artes e no jornal Badaladas, de Torres Vedras.

Carolina Gouveia Matias, 2018